Invasões Francesas regressam ao Porto

As Invasões Francesas regressam ao Porto com a Universidade Portucalense (UPT), a recuar mais de 200 anos no tempo para recordar um marco da história da cidade e suas gentes.

Com o Seminário ‘Invasões Francesas no Porto’, a decorrer no próximo dia 18 de novembro, no Forte de S. João Batista, na Foz, a UPT pretende divulgar a importância desta época na história da cidade, despertar o interesse pela preservação de locais relativos a este momento e dinamizar a história militar junto da sociedade.

O debate em torno deste tema, ainda muito desconhecido do grande público, pretende dar a conhecer o quotidiano da cidade aquando da invasão napoleónica, os lugares, as ruas e os edifícios em que se debateram os exércitos e como se processou a defesa da cidade.

O objetivo é reviver o que aconteceu na realidade no dia 29 de Março de 1809 quando a cidade se depara com a entrada de forças militares. Quem morre, quantos morrem, quem sobrevive para contar as histórias, como acontece o conhecido desastre da Ponte das Barcas.

Assim, os participantes vão reviver os momentos difíceis da população da cidade do Porto e dar a conhecer novos conteúdos, histórias desconhecidas que podem, no âmbito do património militar e do turismo, criar novas experiências.

O Forte S. João Batista vai abrir portas para uma visita guiada que dá a conhecer o seu papel na época das Invasões Francesas, desmistificando a forma como o Porto foi atacado e como se defendeu, num Seminário onde serão debatidas temáticas em torno do Património e da resistência da cidade a que ainda hoje chamam ‘Invicta’.

O evento conta com a participação de Catarina Cardoso do Ministério da Defesa e Coronel Paulo Lourenço do Instituto de Defesa Nacional e reúne vários especialistas que irão falar sobre as circunstâncias da Invasão, cartografia e itinerários e ainda o incontornável desastre da Ponte das Barcas.

O Seminário ‘Invasões Francesas no Porto’ é uma iniciativa levada a cabo pela UPT conta com o apoio do Departamento de Turismo, Património e Cultura (DTPC) e com a União das Juntas de Freguesia de Nevogilde, Foz e Aldoar.


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