Casa Real e Ducal de Arpades (in exilium)
1º encontro de Príncipes e membros da Nobreza desta Casa em Portugal.
No dia 22 de outubro de 2022 realizou-se o Primeiro Encontro de membros da Nobreza da Casa Real e Ducal de Arpades (in exilium) em Lisboa, promovido pela sua Embaixada em Portugal, na pessoa do Embaixador, Dom Leopoldo Frederico Drummond Ludovice, Duque de Visegràd. Neste encontro compareceram cerca de 100 Drummond portugueses, Príncipes de sangue e alguns titulares desta Casa Real, onde se viveu uma verdadeira comunhão de sentimentos acerca do legado secular patrimonial, cultural e imaterial desta Grande Casa, como uma força viva e bem atual. Os membros desta Casa Real e Ducal encontram-se espalhados pelo Brasil, Portugal, Países da União Europeia, Canadá Austrália, Angola, encontrando-se o Chefe Dinástico a residir no Brasil, S.A.R. Dom Evandro I Drummond Monteiro de Barros.
Por razões de Ordem pessoal não puderam estar presentes neste primeiro encontro:
– O Chefe de Nome e de Armas da Casa Real e Ducal de Arpades in exilium é o Grão-Príncipe e Duque da Hungria (rei de iure), S.A.R. Dom Evandro I Drummond Monteiro de Barros.
– Dom António Alberto Andrade Drummond Borges, Príncipe e Conde de São Jorge da Casa de Arpades.
– Dom Sancho Drummond Borges, Príncipe e Visconde de Santa Teresinha da Casa de Arpades.
– Dom Nuno Miguel Rodrigues Tavares, Conde Palatino de São Francisco de Assis da Casa de Arpades.
Um dos objetivos desta Casa Real e Ducal é o de proporcionar o resgate do património imaterial, histórico e cultural desta família, bem como de tantas outras que tiveram a sua história apagada pela transição para a República. Recorde-se que as famílias reais no exílio, independentemente de pertencerem ou não a Casas Reinantes, enquanto baluartes de toda uma herança histórica e cultural imbuída de responsabilidades e valores legados aos seus descendentes mantêm, legitimamente, seus direitos aos títulos nobiliárquicos e dinásticos.
Dom Evandro I Drummond Monteiro de Barros
Casa Real e Ducal de Arpades
A memória da Casa Real e Ducal de Arpades remonta à primeira dinastia reinante do Principado da Hungria nos séculos IX e X e do Reino da Hungria entre 1000 e 1301, derivando a sua designação da homenagem devida ao Grão-Príncipe Arpade, líder da federação tribal húngara durante a conquista da bacia dos Cárpatos por volta de 895, a qual era também conhecida por dinastia Turul (falcão). Tanto o primeiro Grão-Príncipe dos húngaros, quanto o primeiro Rei da Hungria eram membros dessa dinastia. Destaque merece também o facto de sete membros desta dinastia terem sido objeto de canonização ou beatificação, tanto pela Igreja Católica, quanto pela Igreja Ortodoxa, motivo pelo qual se fez derivar para a dinastia a cognominação de “Irmandade dos Santos Reis” – Santo Estevão, Santo Emerico, São Ladislau, Santa Isabel da Hungria, Santa Margarida, Santa Cunegunda e Santa Irene.
Com o falecimento de André III da Hungria em 1301 e de Isabel de Toss, sua filha, entre 1336 e 1338, a dinastia ficou oculta. Todos os reis da Hungria subsequentes a André III foram descendentes cognatos da dinastia Arpadida, tendo tomado o trono com aprovação da Igreja. A família Drummond, com ramificações na Escócia, em Portugal e no Brasil, descende, comprovadamente, do rei André I por linha varonil até João Escórcio (John Drummond), que se fixou na Ilha da Madeira em 1430. Ascendência e vínculo dos Drummond / Monteiro de Barros à Casa de Arpades ANDRÉ I – Nasceu em 1016, tendo-se tornado, em 1047, no 5º Rei da Hungria. Por volta de 1037 / 1038 teve em primeiras núpcias um casamento pagão com uma mulher da aldeia de Marót, do qual nasceu o primogénito George que foi batizado em Kiev, nessa mesma altura. Durante o seu exilo em Kiev, converteu-se ao Cristianismo, tendo voltado a casar com Anastácia, filha de Laroslaw I, Grão-duque da Rússia, de quem teve três filhos: Adelaide, Salomão e David. A partir deste casamento Cristão o primeiro casamento pagão foi considerado nulo tendo seu filho primogénito George sido obrigado a exilar-se em Kiev. Em 1046 André retornou do exílio ao Reino da Hungria e depois de formar temporariamente uma aliança com os gentios durante a rebelião de Vata, o governo do monarca reinante, Pedro, acabou derrubado, tendo sido coroado naquele mesmo ano. Durante seu reinado André fortaleceu o Cristianismo e lutou contra os ataques do Sacro Império Romano Germânico. Foi, no entanto, em 1061, ferido mortalmente por seu irmão Bela na batalha de Zirc, facto que determinou a fuga da esposa Anastácia e dos seus filhos mais novos para a corte de Heinrich IV, Rei da Alemanha, ainda que deixando para trás Salomão, seu filho mais velho. Logo após a aclamação de Salomão como rei da Hungria em 1063, Anastácia decide mudar-se com seu filho mais novo, David, para a Áustria, tendo-se tornado, no ano de 1074, freira em Admont, passando a adotar o nome de Agmunda. Apesar do filho Salomão, aos onze anos, ter sido coroado rei, não foi possível impedir que o tio Bela ascendesse ao trono. George – Foi batizado entre 1037/38 em Kiev como Iuri, sendo filho do casamento não-cristão de André I, antes da conversão de André à fé Cristã com a filha de Laroslaw I, o Sábio, a princesa ortodoxa russa. Tendo sido afastado por essa precisa razão da linha de sucessão ao trono, acabou por se exilar, primeiro em Kiev, depois na Escócia e contrair matrimónio com a Grã-duquesa Ágata, filha de Gundolph Podiebradius Grão-duque da Boémia e Bavária. Em 1056 integrou uma comitiva de nobres húngaros que acompanharam o pretendente ao trono inglês, Edgar Atheling e sua família (também exilados em Kiev) numa viagem para Inglaterra. Nessa viagem, a bordo do navio Dromon, nasceu Mauritz, seu filho. Entretanto, já na Inglaterra, Edgar Atheling, por ter falecido, não chega a ser aclamado rei de Inglaterra e é então que estala uma guerra de sucessão. Em 1066, a viúva de Edgar Atheling, seus filhos, assim como a comitiva de nobreza húngara que os acompanhavam decidem partir em direção à Hungria, mas ao terem sido apanhados por uma grande tempestade no mar, refugiaram-se na Escócia, na baia de Fife, onde a embarcação acabou por naufragar. Aí foram socorridos e salvos pelos Escoceses e acolhidos pelo rei Malcolm III da Escócia, o qual quatro anos depois, em 1070, terá desposado a princesa Margarida, filha de Edgar Atheling. Por essas circunstâncias, terá recebido George, MAURITZ – Príncipe da Hungria, in exilium, filho do príncipe George, nascido a bordo do navio Dromon, na viagem da Hungria para a Inglaterra, em que seguia, no ano de 1056, o pretendente ao trono Edgar Atheling e sua família. Mas como Edgar Atheling não chega a ser aclamado por ter falecido antes, a viúva, seus filhos e sua comitiva de nobres húngaros que os acompanhavam vê-se obrigada a fugir e a regressar a Kiev no ano de 1066; porém, uma grande tempestade obrigou a embarcação a refugiar-se na costa da Escócia, vindo a naufragar na Baía de Fife, atual Baía de Santa Margarida, onde os náufragos foram salvos e recebidos pelo rei daquele país, Malcolm III, o qual, quatro anos depois, viria a casar com a princesa Margarida, filha de Edgar Atheling. Mauritz, ao atingir a maioridade, enquanto primo próximo da rainha Margarida, pelos serviços prestados ao rei, acaba não apenas sendo nomeado Senescal hereditário de Lennox, como agraciado com a mais vasta extensão de terras doadas pelo rei Malcolm III que começavam nas praias de Gairloch, no condado de Argylle, atravessando os condados de Dunbarton e Stirling e penetrando no condado de Perth, abrangendo as paróquias de Drymen, Roseneath, Cardos, Achindounan, Muithlaw, Kippon, Caushlie, Fenwich, e Finladich.
O rei Malcolm III conferiu-lhe o apelido de Drummond, por Mauritz ter nascido a bordo do navio Dromon, bem como um brasão de armas, onde as grandes ondas estão bem representadas no escudo. Foi das primeiras armas conferidas naquele reino, casando-o com uma das damas de honor da rainha. A 16 de Novembro de 1093, Mauritz foi morto em combate, juntamente com o rei Malcolm III e seu filho o príncipe Edward, na batalha de Alnwich. Da descendência de Mauritz destaca-se seu 12º neto John Drummond, (João Escórcio). John Drummond, (João Escócio) – Nasceu por volta de 1390. Na sua juventude abraça a Ordem de Cristo e, como juramento, passa a identificar-se como João Escórcio escondendo a sua verdadeira identidade. Em 1418, com um grande número de fidalgos escoceses, saiu da Escócia em socorro do Delfim da França, Carlos VII, contra seu pai Carlos VI, o qual, coligando-se com Henrique V de Inglaterra, pretendia excluí-lo da sucessão da Coroa. Com as mortes de Henrique V e de Carlos VI e com a proclamação de Carlos VII, John Drummond, apresenta-se em Espanha para servir o rei D. João de Castela na guerra contra os mouros. Atraído pelos descobrimentos marítimos que realizavam os navegadores portugueses, cavaleiros da Ordem de Cristo, apresentou-se no nosso país, oferecendo ao rei, D. João I, seus préstimos. É então integrado nas expedições marítimas em companhia de navegadores portugueses com quem empreendeu diversas viagens marítimas, vindo a estabelecer-se na ilha da Madeira em 1430. Uma vez lá, obteve na Lombada de S. Pedro, na Vila de Santa Cruz, junto da Ribeira de São Boaventura, “vasta sesmaria”, nela edificando uma Capela dedicada a São Pedro, onde ficou sepultado até à sua destruição pelo aluvião de 1724. Apesar de ter vivido sob o pseudónimo de João Escórcio, John Drummond, sentindo aproximar-se a morte, na presença do seu confessor, de autoridades, da família e nobres para esse fim convocados, revelou ser filho de Sir John Drummond de Stoball e de Cargill, e de Lady Elisabeth Sinclair, filha herdeira de Lord Henry Sinclair, Conde de Orkney e Caithness. Referiu ainda ser sobrinho da rainha Annabella Drummond mulher do rei Roberto III da Escócia, e tetraneto do rei Roberto II da Escócia, tendo pedido que de toda esta revelação se desse conhecimento à família na Escócia. Casou-se na Ilha da Madeira em primeiras núpcias com Dona Catarina Vaz do Lordelo e em segundas núpcias com D. Branca Afonso. Do seu segundo casamento com D. Branca Afonso da Cunha, houve dois filhos e seis filhas que são a origem da descendência com aquele apelido que, até hoje, documentalmente se comprova. Nota importante para este registo é o documento conferido e autenticado em 1525 pelo Conselho da Escócia, em razão da menoridade do Rei James V, a David, Lord Drummond, no qual à família Drummond da Madeira (descendentes de João Escórcio), se atesta suas origens dinásticas. De João Escórcio descendem os Drummond atuais de Portugal e Brasil, Príncipes e fidalgos da Casa Real e Ducal de Arpades. João Escórcio, (John Drummond) era filho de Sir John Drummond de Cargill e Sthoball, irmão da rainha Annabella da Escócia e de Sir William Drummond que mandou construir o Castelo de Balmoral. Enquanto sobrinho de Annabella da Escócia e do Rei Roberto III, é neto paterno de Sir John Drummond de Sthoball e Cargill, 11º Senescal de Lennox e de Mary Montefex; neto materno de Henry Sinclair, 1º conde de Orkney, 9º barão de Rosslyn e Duque de Oldenburg com Jean Halyburton que era neta de Robert Stewart, duque de Albany e Conde de Fife, regente do Reino e responsável pela construção do Castelo Doune e de Margaret Graham, Condessa de Monteith.
Senescal de Lennox e de Mary Montefex; neto materno de Henry Sinclair, 1º conde de Orkney, 9º barão de Rosslyn e Duque de Oldenburg com Jean Halyburton que era neta de Robert Stewart, duque de Albany e Conde de Fife, regente do Reino e responsável pela construção do Castelo Doune e de Margaret Graham, Condessa de Monteith.
Após 720 anos oculta, a Dinastia foi restaurada pelo jurista Dom Evandro Monteiro de Barros Junior e foi publiscizada junto a um Decreto Real Natalino, exarado em 2021 pela Principesca Casa de Bessières, S.A.F. Dona Lorena Peixoto Nogueira Rodriguez Martinez Salles Correa, Duquesa D´Ístria, Par da França e Chefe de Nome e de Armas da Principesca Casa de Bessiéres.
Atualmente o Chefe de Nome e de Armas da Casa Real e Ducal de Arpades in exilium é o Grão-Príncipe e Duque da Hungria (rei de iure), S.A.R. Dom Evandro I Drummond Monteiro de Barros, o restaurador cujo nome civil brasileiro já foi acima mencionado. Ele reside no interior do Estado do Rio de Janeiro-Brasil. Na juventude estudou na Alemanha, mais concretamente em Norden, Niedersachsen, na Ulrich Gymnasium. Para além do idioma português, é fluente em inglês, espanhol e alemão, compreendendo bem o francês e o italiano. Estuda o latim, o grego e o húngaro. Para além de advogado especialista em Direito Civil, Tributário e do Trabalho, dedicasse também ao ensino do Direito, em especial à História e Filosofia do Direito. É mestre em Cognição e Linguagem e Doutor Honoris Causa em Ciências Humanas e Jurídicas. É Gestor de Contratos e Coordenador de Património na Fundação Benedito Pereira Nunes, no Município de Campos dos Goytacazes – Rio de Janeiro. Dom Evandro I é também o Chefe de Nome e de Armas da Casa Real e Ducal Monteiro de Barros, a Casa mais importante da Nobreza Brasileira, com mais de 100 títulos do Brasil Império representados pro memoria. É, ainda, o Grão-Chanceler da Ordem Fanariota de Cavalaria, o maior Corpo de Nobreza da América Latina. Foi galardoado em 2021 com o Mérito Educacional da Organização Mundial dos Defensores de Direitos Humanos (OMDDH), entre outros prêmios. Seu lema é Honestidade e Justiça.
No passado dia 11 de maio de 2022 foi nomeado Embaixador da Casa de Arpades em Portugal, o Chanceler e Rei d’Armas, S.A.R. Dom Leopoldo Humberto Frederico Nóbrega de Drummond Ludovice, Duque de Visegrád da Casa Real e Ducal de Arpades.
No passado dia 5 de setembro de 2022 foram nomeados para cargos as seguintes personalidades: Primeiro-Secretário do Grão-Príncipe e Duque da Hungria, S.A.S. Dom Nuno Miguel Rodrigues Tavares, Conde Palatino de São Francisco de Assis. Cônsul da Casa de Arpades para os Arquipélagos dos Açores e da Madeira, S.A.R. Dona Mariana Vasconcelos Drummond Borges Pinto da Cruz, Princesa e Viscondessa do Funchal. Embaixadora da Casa de Arpades para o Reino Unido, S.A.R. Dona Patrícia de Vasconcelos Drummond Borges, Princesa e Viscondessa de Santo André.
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