Norte ‘enfrenta grandes dificuldades’

Os comerciantes do norte “estão a passar por grandes dificuldades”, fruto da atual conjuntura e do decréscimo de visitantes naquela zona da ilha.

“As dificuldades são cada vez mais visíveis, as quais têm sido agravadas pela diminuição de turistas neste período do ano”, frisou o presidente da Associação Comercial e Industrial do Norte da Madeira (ACINM).
Segundo Joel Freitas, a crise passa por todos os sectores de actividade, nomeadamente restauração, hotelaria e comércio em geral.
Sem querer avançar com números, Joel Freitas apontou que alguns estabelecimentos já encerraram mesmo as suas portas, sendo que outros “vão por esse caminho”.
“Há falta de clientes. Se não há vendas os comerciantes não conseguem sobreviver. Além do mais, estamos na época baixa a nível de turismo. Já houve alturas noutros anos em que o turismo aguentava o mercado nortenho”, transmitiu o responsável pela ACINM.
Joel Freitas indicou, ainda, que os poucos comerciantes que mantêm as suas portas abertas têm outros empregos ou então trabalham sozinhos, por isso “não pagam rendas e não têm salários para pagar”.
Joel Freitas confessa que perante o atual cenário a ACINM “pouco ou nada pode fazer”, pois a crise faz-se sentir a nível mundial.
O presidente da ACINM acrescentou, ainda, que os aumentos do IVA para o próximo ano vão “ser a machadada final” para os diversos sectores de atividade nortenhos.

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