Greve não chega aos 25%

Só cerca de 25% dos trabalhadores madeirenses fizeram greve, hoje, um número inferior ao esperado pelos sindicatos.

A greve-geral realizada hoje não correspondeu às expectativas da União de Sindicatos da Região Autónoma da Madeira (USAM). Os números da greve ficaram muito aquém do esperado pela USAM como explicou, esta tarde, Álvaro Silva, dirigente sindical no balanço final do dia.

“Os números de adesão da USAM não diferem da greve geral de 2010, que faz hoje um ano. No total de todos os sectores, tanto do sector privado, como do sector público os números andaram à volta dos 23 a 25%, muito aquém das expectativas que tínhamos que eram de encerrar muitos departamentos”, afirmou, com alguma desilusão, o sindicalista.

O dirigente sindical apontou uma das razões para o “fiasco” da greve, “a falta de cultura de protesto e reivindicação dos madeirenses”.“O povo madeirense tem de vir para a rua, tem de perder o receio de ir para a luta. Têm de sair à rua para lutar”, apelou.

A maior desilusão foi com os trabalhadores do sector rodoviário onde a adesão foi muito fraca, quando as expectativas apontavam para uma paragem em larga escala do sector dos rodoviários.

Álvaro Silva garante que a greve não foi uma luta inglória, salientando que a “greve não é um marco de chegada nem de partida”. Garantiu que a luta vai continuar amanhã porque “há trabalhadores com salários em atraso e a serem ameaçados pelas entidades patronais, e a USAM vai continuar a lutar por esses trabalhadores”.

Recorde-se que a greve geral convocada para hoje em Portugal pela CGTP e UGT, para protestar contra as medidas de austeridade decretadas pelo governo, está a “registar forte adesão”, a nível do território continental.

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