Governo aprovou mais de 3 mil projetos agrícolas

Objetivo é atingir, em 2020, os 200 milhões de euros de riqueza criada no sector agrícola.

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel António Correia, visitou hoje uma exploração agrícola no concelho da Ribeira Brava. Na oportunidade, em declarações aos jornalistas, explicou quais os objetivos para o sector.

“Queremos continuar a crescer na agricultura. Temos um objetivo que é o de, até o final da década, duplicar o produto agrícola em valor. Neste momento é de 100 milhões de euros, mas queremos chegar a 2020 com, pelo menos, 200 milhões de euros de riqueza criada no sector agrícola”.

O governante sublinhou que a Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais faculta todo o tipo de apoio aos jovens empresários, concretamente ao nível dos apoios financeiros, que podem chegar aos 65% da despesa elegível, mas também em termos daquilo que é necessário produzir.

“Deve-se produzir aquilo que o mercado pede. O ciclo produtivo começa-se a definir do fim para o princípio (…). E é por isso que estas produções estão aqui, banana e frutos tropicais, porque são aquelas que têm maior procura”. Produzir aquilo que o mercado necessita dá garantias de escoamento.

O secretário regional lembrou que no quadro comunitário referente aos anos 2000/2006 foram aprovados 700 projetos agrícolas. Neste atual quadro, que decorre até 2013, contam-se já 2.300 projetos aprovados. “Isto é, temos mais pessoas abrangidas e com um volume financeiro maior”, disse, acrescentando que ainda há fundos disponíveis.

Por outro lado, para além das vantagens para a economia familiar e regional, estes novos investimentos constituem exemplos em vários aspetos, seja ao nível da mecanização, seja ao nível do enquadramento paisagístico.

Manuel António abordou igualmente o aumento de impostos (IVA) e a sua implicação no escoamento dos produtos, apontando que no sector primário “não irá ter gravidade, porque são produtos taxados à taxa mínima, que subirão de 4 para 5%. Logo isso não terá grande impacto nos produtos regionais”. Já o sector vinícola acompanha os aumentos previstos no Orçamento. O Vinho Madeira, por exemplo, passa para os 22%.

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