Partidos e Colectividades

Nos últimos tempos surgiu uma nova polémica iniciada pelos vogais do PSD afectos à Assembleia de Freguesia da Freguesia de Gaula (e cumulativamente dirigentes do Club Sport Juventude de Gaula). A “acusação” principal reside no facto da Junta de Freguesia de Gaula ou, como referem os elementos do JPP, estarem a proceder ao corte deliberado do valor financeiro aquela colectividade histórica da freguesia.

Ora, como a situação está a ser empolada e descaradamente gerada por motivos político-partidários, afectos à militância social-democrata dos ex-dirigentes do PSD da junta de freguesia (e actuais representantes dos órgãos sociais do Clube Sport Juventude de Gaula) importará refrescar a memória dos incautos.

É lícito entender que numa conjuntura de dificuldades financeiras, uma junta que recebe menos 11 mil euros por ano, tenha que fazer contas à vida e proporcionar medidas ajustadas no âmbito da sua política social, cultural e recreativa. Num saco onde entre 500, não poderá sair 600.

Por outro lado, é claro que os citados elementos do PSD do clube em causa estão a alimentar confronto político com uma junta que surge permanentemente descriminada pela câmara PSD, e por um vereador “carrasco” das promessas aos gauleses. Por isso atacam o “elo” mais fraco, para ficarem aparentemente bem…

Agora, é justo perguntar ao Povo de Gaula o que é que os senhores do “PSD” fizeram para resolver a situação do custo elevado do uso do campo, que se prolongava há anos. Foi necessário, e da responsável iniciativa dos vereadores do JPP (que até à data nem uma palavra de reconhecimento obtiveram), resolver o assunto: trazer justiça ao clube e envergonhar um partido que se dizia capaz de melhor resolver os assuntos com a câmara e com o Governo Regional. Tretas.

Da mesma forma, que o Povo de Gaula tem que saber porque razão os senhores do PSD que estão na Assembleia-geral do Clube não abrem a singela boquinha para reivindicar veementemente do Governo os mais de 125 mil euros que são devidos, e há mais de 4 anos, à colectividade gaulesa. Pois, é claro depreender: atacam os eleitos da casa e da freguesia, mas vergam-se ao “senhor-governo”.

Assim, uma junta que devia 500 euros é criticada e vaiada. Uma junta que reduziu, por circunstâncias financeiras, um subsídio de 2 mil para 500 euros é acusada de o fazer deliberadamente. Um Governo PSD que governa a Madeira há mais de 30 anos e que deve à mais importante colectividade de Gaula uma quantia superior a 125 mil euros: nem uma palavra.

Estou certo que os senhores são uns verdadeiros gauleses de alma e coração. Força contra a junta: é para compensar o agachamento medroso das instáveis consciências e da falácia do interesse partidário.

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