Oposição recusa-se a debater ‘cortes’ na saúde

PND, PTP, MPT, PS e CDU abandonam o hemiciclo  e acusam PSD de autoritarismo.

A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) analisa agora o ponto 1 da ordem de trabalhos: apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional que “Procede à revogação de vários diplomas que instituíram o subsídio de fixação para os profissionais de enfermagem colocados nas áreas rurais, incentivos à fixação dos médicos das carreiras de saúde pública e de clínica geral e incentivos à fixação na Região Autónoma da Madeira de médicos no Serviço Regional de Saúde”.

Os partidos da oposição mostraram-se contra estas tomadas de decisão na área da saúde. Roberto Vieira, do MPT, considerou que, se o tema fosse verdadeiramente urgente, o secretário regional dos Assuntos Sociais devia estar presente.

Também a deputada Rubina Sequeira, do PND, mostrou o seu desagrado, saindo do hemiciclo aquando do debate da proposta. Uma posição igualmente tomada pelo deputado comunista, Edgar Silva.

Já o deputado trabalhista, José Manuel Coelho, lembrou a ineficácia do sistema regional de saúde, com claras deficiências ao serviço prestado aos utentes. O discurso foi acompanhado pelo burburinho da bancada do PSD/M.

Carlos Pereira, do PS, disse mesmo que o PSD quer a Assembleia Legislativa da Madeira apenas para legitimar um poder “corrupto e autoritário”. Medidas tão importantes não podem ser tomadas com veleidade.

A propósito deste assunto, o presidente da ALM, Miguel Mendonça, sublinhou que não há qualquer norma que obrigue o Governo Regional a estar presente na aprovação das matérias que são aprovadas.

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