Quercus denuncia depósito ilegal de resíduos perigosos

Três meses depois de ter denunciado um depósito ilegal de resíduos, em Santo António, a Quercus mostra a sua indignação por ainda nada ter sido feito.

A Quercus Madeira faz saber através de comunicado que está indignada pelo facto de, passados três meses após denúncia junto da Direção Regional do Ambiente, o depósito de óleos minerais e outros resíduos perigosos existente acima do campo do Andorinha, na margem esquerda da ribeira de Santo António, no caminho da Ribeira Grande, ainda persistir e, pior, estar, neste momento, a provocar derrames para a estrada. Acresce que a empresa, para além de não resolver o problema do armazenamento e contaminação por resíduos perigosos, passou recentemente a utilizar o local também para armazenar outro tipo de resíduos.

De acordo com o comunicado no início de Fevereiro deste ano a Quercus fez uma denúncia pública, e também diretamente à Direção Regional do Ambiente, sobre este depósito de óleos minerais que está a contaminar o solo e o ambiente e que pode acarretar problemas muito sérios e graves para o ambiente e para a saúde pública.

Neste depósito, que pertence à empresa EVR – recolha de resíduos, para além de uma grande quantidade de bidões e tanques com óleos minerais usados mal acondicionados e que vertem para o solo, existem também filtros de óleo de carros ao ar livre e mal acondicionados.

Após a denúncia da Quercus, a Direcção Regional do Ambiente informou que esta empresa não está licenciada para este tipo de atividade e averiguou-se que, entretanto, terá sido notificada para proceder à remoção dos resíduos.

É inadmissível que uma situação desta gravidade ainda se mantenha após 3 meses da data em que foi denunciada e que após o proprietário ter sido notificado nada tenha sido feito para que a situação fosse realmente resolvida. Se após a notificação o proprietário não acatou com o que lhe foi pedido outras medidas mais céleres deviam ser tomadas por parte da Direção Regional do Ambiente afim de resolver este grave atentado ambiental.

Pedimos às entidades competentes que deixem a passividade de lado e hajam para que se tomem medidas coercivas urgentes, afim de resolver este atentado ambiental e que toda a área fique livre de contaminação o mais rapidamente possível.

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