PCP apresenta alternativas à defesa do CINM

Edgar Silva criticou hoje o tratamento dado ao ramo da economia produtiva.

O Partido Comunista Português (PCP) apresentou hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, várias propostas alternativas para apoiar as empresas do Centro Internacional de Negócios.

“Há, desde logo, um abismo enorme entre aquele que tem sido o empenho na defesa do sector financeiro e o tratamento conferido ao ramo da economia produtiva”, considerou Edgar Silva, criticando sobretudo o facto das ações desenvolvidas pelo Governo Regional e outras entidades incidirem apenas na parte offshore.

Na Zona Franca Industrial, conforme explicou, existem outras empresas que estão ligadas à economia real e que são geradoras que muitos postos de trabalho. “E é injusto este grande desequilíbrio”.

O PCP apresentou, por forma a ajudar as empresas que se encontram em situação aflitiva, seis medidas alternativas: desoneração das taxas de funcionamento cobradas pela Sociedade de Desenvolvimento da Madeira às empresas já implantadas durante 10 anos; desoneração das taxas de instalação; criação de um Fundo Especial para a Fixação de Atividades Económicas; criação de uma linha de crédito específica; redução da taxa de imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC); e isenção, nos primeiros 2 anos de funcionamento, do pagamento das respetivas contribuições para a Segurança Social.

“Não vale a pena ficar a chorar com o fim dos apoios que estavam previsto para o Centro Internacional de Negócios. É necessário ter propostas alternativas e queremos contribuir para o desenvolvimento da Zona Franca”.

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