Terceira com Unidade de Cuidados Continuados

O Secretário Regional da Saúde garantiu hoje que a Unidade de Cuidados Intensivos do novo Hospital da Ilha Terceira é uma mais-valia para os doentes.

Esta afirmação é justificada pelo governante atendendo ao facto de que permite que exista um médico em permanência.

Na sequência de uma visita efetuada a este serviço e respondendo a críticas que têm surgido na Comunicação Social, Miguel Correia disse que “é um benefício para os doentes a existência de uma Unidade de Cuidados Intensivos que garanta a presença física de um médico 24 horas por dia”.

É uma vantagem relativamente à situação que se verificava no antigo hospital, onde havia uma unidade de cuidados intensivos gerais e uma unidade de cuidados intensivos coronários, mas em ambas, os médicos estavam de prevenção e, portanto, tinha de ser chamados se fosse necessária a sua intervenção.

No novo hospital e depois de ouvir a opinião dos técnicos, foi decidido criar uma unidade de cuidados intensivos comum, com oito camas, que permite o acompanhamento dos doentes por profissionais de saúde dos dois serviços o que representa uma mais-valia para os doentes.

A presidente do conselho de administração do hospital, Olga Freitas, considera que esta solução se traduz num benefício para os doentes.

Relativamente às críticas que têm surgido na imprensa, Olga Freita diz que não têm qualquer fundamento científico.

Disse também que a decisão de criar uma unidade de cuidados intensivos conjunta não teve por base razões economicistas, de resto essa decisão foi tomada há cinco anos, quando foi elaborado plano funcional do hospital, altura em que essa questão não se colocava.

A presidente do conselho de administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira frisa que esta “é uma medida científica, ponderada e de bom senso”.

O Secretário da Saúde voltou a sublinhar que “não há falta de medicamentos em nenhum hospital dos Açores e não foram suspensas cirurgias por falta de material clínico. Se um ou outro empresário não consegue fornecer a crédito, os hospitais têm pago a pronto quando é necessário. Aliás, reforçamos o orçamento dos hospitais em mais 22 milhões de euros e depois foi feito um outro reforço de mais 16 milhões de euros”, disse Miguel Correia.

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