CDS disponível para aplicar “terapia de choque” à Madeira
PSD “já não oferece esperança”. CDS apresenta mais de 100 medidas para a governação da Madeira.
“Alternativa de Esperança”. Assim se chama a moção de estratégia global que José Manuel Rodrigues apresenta no XIII Congresso do CDS-PP Madeira. Um congresso que ocorre num momento de “estado de emergência” para a Região Autónoma da Madeira e que visa apresentar soluções de governação.
“O modelo de desenvolvimento adotado pelos Governos Regionais do PSD, assente, sobretudo, em obras e investimentos públicos, suportado por um endividamento excessivo, descurando os sectores produtivos que geram riqueza e emprego, conduziu a Região ao desequilíbrio orçamental e ao colapso financeiro”, disse, lembrando que temos autonomia política, mas cada vez menos autonomia financeira.
O CDS-PP Madeira não esqueceu também os últimos resultados eleitorais e aquela clara manifestação de apoio do eleitorado madeirense e porto-santense, afirmando que o desafio futuro são as eleições autárquicas. Até porque um líder regional (Alberto João Jardim) que não consegue unir o seu partido em prol de objetivos comuns, não tem a capacidade para unir a população .
“Nas eleições autárquicas de 2013, o CDS concorrerá com listas próprias a todos os órgãos autárquicos da Região, evidenciando o notável trabalho dos seus vereadores, deputados municipais e membros das Juntas e Assembleias de Freguesia, e tem como objetivo reforçar, claramente, a sua representação nos municípios e freguesias”.
José Manuel Rodrigues falou ainda sobre os pagamentos aos fornecedores, que se querem imediatos, sobre a renegociação das parcerias público-privadas, que custam aos cofres da região cerca de 120 milhões de euros por ano, assim como sobre a privatização de empresas públicas. “O governo não é empresário, o governo tem de ser regulador do mercado”.
“Alternativa de Esperança” serviu também para abordar os sectores produtivos, considerados prioritários para a alavancagem regional. O turismo foi, uma vez mais, apontado como solução. E aqui ficaram as críticas à Agência de Promação da Madeira e à Secretaria Regional do Turismo. “Faz sentido que numa terra pequena como a nossa se divida esse bolo (a promoção) em dois”.
O Congresso Regional do CDS-PP prossegue amanhã, com a eleição dos novos órgãos sociais, mas como balanço ficaram propostas concretas de orientação política, económica e social. A Madeira precisa nos vários sectores de atividade de “uma terapia de choque”, frisou o líder dos populares.
[fblike style=”standard” showfaces=”false” width=”450″ verb=”like” font=”arial”] [fbshare type=”button”]
PUB