BE quer “decência” nos salários dos gestores públicos

Catarina Martins diz que o BE está “a trabalhar para que haja decência” no caso dos salários dos gestores públicos e defende a alteração da legislação por “discordar dos salários e da falta de escrutínio”.

“O Governo já terá percebido que o incómodo não será só do BE ou de um ou outro partido, é um incómodo nacional para uma situação que é insustentável. Estão mais que reunidas as condições para corrigir isto”, sublinhou a coordenadora do Bloco de Esquerda, abordando o caso do salário do presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), António Domingues, que vai auferir 423 mil euros por ano, sem contar com os prémios, que podem atingir 50% do ordenado. “O BE já disse que não concorda com esta legislação, que tem de ser mudada, que não aceitamos nem os salários e muito menos falta de escrutínio. Já dissemos que o parlamento terá de se pronunciar sobre esta legislação e vamos obrigar a uma votação muito em breve sobre esta matéria. Não há ninguém no país que consiga compreender os salários milionários mas muito menos se pode aceitar a falta de escrutínio.”


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