JPP diz que o PSD devia pedir desculpas a Santa Cruz

O Juntos pelo Povo (JPP) esteve em Santa Cruz, no passado dia 19, para alertar a população para as manobras que estão a ser postas em prática pelo PSD, que visam apagar a memória do que foi a danosa gestão social-democrata naquele município e voltar a conquistar o poder  “apenas para levarem à prática uma forma de voltarem a servir-se e a servir os amigos como acontecia no passado.”

Filipe Sousa lamentou que, na ânsia de construir um discurso, o PSD opte por iludir o povo, prometendo novas formas de fazer política e ignorar, ao mesmo tempo, o trabalho feito pelo JPP, que apenas em três anos endireitou as contas que o PSD destruiu em mais de trinta. E a este esforço o PSD chama “estagnação do concelho”.

Mas, salientou, não foi apenas as contas que o JPP endireitou. A atual gestão camarária e as várias juntas de freguesia também cumpriram promessas do PSD com mais de trinta anos. “E é aqui que reside o grande problema, porque nesta tentativa de iludir o povo de Santa Cruz, o PSD deveria era de sair do seu gabinete, sair das esplanadas dos cafés e ir visitar um conjunto de populações em todas as freguesias do concelho. Vou dar alguns exemplos: as pessoas que residem no Caminho da Fonte,  em Santa Cruz; na Azinhaga da Lombadinha, em Gaula;  nos Casais de Além, na Camacha; na Abegoaria, no Caniço; nos Moinhos de Cima, no Caniço. São pessoas cujas acessibilidades estavam em terra, e que o PSD prometeu há mais de vinte anos pavimentar. Deve o PSD visitar essas famílias e perguntar se estagnação é pavimentar estas estradas, que foi o que nós fizemos depois de mais de vinte anos de promessas feitas pelo PSD.”

Filipe Sousa considerou também importante que o PSD visite as zonas altas de Santa Cruz, do Santo da Serra, de Gaula, do Caniço e da Camacha para perguntar às milhares de famílias que vivem nessas localidades o que têm a dizer sobre as novas redes de transportes públicos, que a Câmara conseguiu negociar. Carreiras que beneficiam agora locais como a Morena, o Estreito, a Relação, o Pomar  Batista, ou ainda a nova ligação entre o Santo da Serra e Santa Cruz.

Por outro lado, e já que o PSD quer implementar uma nova forma de fazer política no concelho de Santa Cruz, Filipe Sousa defende que o partido liderado por Miguel Albuquerque devia era pedir desculpas ao povo de Santa Cruz pelo facto de terem falido o município.  “Quando fala em estagnação, o PSD devia era colocar a mão na consciência e perceber que deixou em 2013 um concelho completamente estagnado.

Recordo que o Município nem tinha fundos disponíveis para comprar um rolo de papel higiénico”.

E, no role das desculpas devidas ao povo do concelho, Filipe Sousa lembrou ainda a circunstância do PSD, através do Governo Regional, não reconhecer a legítima propriedade do prédio do Parque Industrial da Cancela, que é de Santa Cruz, e não reconhecer a dívida que tem para o concelho por via do IRS e que ronda os dois milhões de euros.


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