Coronavírus leva easyJet a cancelar voos de e para Itália

A easyJet emitiu o seguinte comunicado: «Após o aumento da incidência de casos de COVID-19 no norte da Itália, observámos um abrandamento significativo na procura e na taxa de ocupação de e para as nossas bases no norte de Itália. Estamos também a registar um abrandamento na procura nos restantes mercados europeus onde operamos. Como resultado, iremos cancelar alguns voos, principalmente os que entram e saem de Itália, enquanto continuaremos a monitorizar a situação, adaptando o nosso plano de voos para corresponder à procura do mercado.

Embora seja ainda muito cedo para determinar qual será o impacto do surto do COVID-19, nas previsões e orientações do corrente ano, para os negócios das companhias aéreas e do turismo, continuamos atentos aos desenvolvimentos e atualizaremos a informação junto de todos os mercados, sempre que se justifique.

A easyJet está a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades e a seguir as diretrizes fornecidas pela Organização Mundial da Saúde e pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação para garantir a saúde e o bem-estar dos nossos colaboradores e clientes.

Temos um grupo de trabalho multidisciplinar que reúne diariamente para garantir que todos os nossos processos e políticas permanecem eficazes. Os procedimentos que estamos a aplicar para lidar com doenças transmissíveis são semelhantes aos desenvolvidos durante a epidemia de SARS e outras emergências de saúde global.

Enquanto isso, para ajudar a diminuir o impacto do COVID-19, estamos empenhados numa gestão de eficiência operacional e de controlo de custos em diversas áreas do negócio, incluindo:

• Cortes no orçamento das áreas administrativas e gastos discricionários

• Congelamento de recrutamento, promoções e aumentos salariais em toda a rede

• Adiamento de projetos não urgentes e gastos de capital

• Oferta de licença não remunerada e interrupção de formação não obrigatória

• Trabalho com fornecedores para redução adicional de custos

• Realocação de aviões para o verão de 2020, que oferecerão mais oportunidades de receita

na recuperação do mercado».