Machico preserva património histórico

Isabel Gouveia considera que Machico tem sabido preservar o seu património, dando como exemplo o trabalho de recuperação do Solar do Ribeirinho.

Uma turma do 3º ano da EB 1/PE dos Maroços participou, esta manhã, num “Giro Pelo Património de Machico”. A referida iniciativa está inserida nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, sendo promovida pela Câmara Municipal de Machico.

Na ocasião, Isabel Gouveia, técnica dos Serviços Educativos da autarquia de Machico, explicou que a ação pretende divulgar e salvaguardar o património regional e local, sublinhando que o tema deste ano do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é: “Do Património Mundial ao Património Local: proteger e gerir a mudança”.

Nesse sentido, “através desta iniciativa estamos a dar a conhecer aos mais jovens aquilo que de mais importante existe no centro histórico de Machico. A visita tem por base um manual editado, em 2003, pela Archais e pela Câmara Municipal de Machico onde estão referenciados os principais monumentos do centro histórico”, apontou Isabel Gouveia.

“No fundo, a mensagem que queremos transmitir é que ‘só se ama o que se conhece’. Ou seja, quando uma criança, por exemplo, visita um monumento fica a conhecer alguns pormenores sobre o mesmo e depois vai contar ao pai ou à mãe aquilo que viu”, complementou.

Desta forma, o “giro” passou pela Capela dos Milagres, Igreja Matriz, Estátua de Tristão Vaz, câmara municipal, junta de freguesia, Forte de N.ª Sr.ª do Amparo e pela Capela de São Roque. Já no período da tarde, a partir das 14h30, uma turma da EB 1/PE irá participar numa visita guiada ao Núcleo Museológico de Machico – Solar do Ribeirinho.

Isabel Gouveia considera que Machico tem dado bons exemplos a nível de preservação do património, dando com exemplo o trabalho de recuperação do Solar do Ribeirinho. “Acho que a nível patrimonial estamos de ‘boa saúde’ aqui no concelho”, sublinhou.

Aquela responsável considera ainda que a nova arquitetura “não tem entrado em choque” com o passado. “É importante evoluir, mas de forma a não pôr em causa o que de mais importante temos em termos históricos. Ou seja, é necessário uma evolução sustentável em termos de arquitetura”, concluiu.

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