Polícia belga está a reconstituir percurso de bombista
A polícia belga está esta quarta-feira a reconstituir o percurso de radicalização do bombista abatido na última noite por militares na Gare Central de Bruxelas, após o rebentamento parcial de uma carga explosiva que obrigou a evacuar o local mas não provocou vítimas.
O procurador Eric Van Der Sypt confirmou que as autoridades investigariam os acontecimentos na Gare Central da capital belga como um “ataque terrorista”.
Em declarações à estação VTM, o ministro belga do Interior, Jan Jambon, admitiu que o atentado poderia ter causado maiores danos. O engenho explosivo – repleto de pregos, segundo a comunicação social da Bélgica – terá falhado.
Ainda de acordo com os media do país, o atacante teria 37 anos e seria de Molenbeek, bairro da capital belga habitado por uma grande comunidade marroquina. É o mesmo local onde moravam algumas das figuras-chave dos atentados de 2015 e 2016 em Paris e Bruxelas, reivindicados pelo Estado Islâmico.
Na sequência da explosão, a Gare Central foi evacuada, assim como as ruas adjacentes e a Grand-Place, praça ex-libris de Bruxelas que àquela hora estava repleta de turistas.
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