“É o trabalho e a credibilidade que define os políticos”

É o trabalho e a credibilidade que define os políticos” disse hoje Rubina Leal, apontando para as equipas do PSD candidatas à Câmara Municipal do Funchal (CMF) e à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, composta por pessoas com “provas dadas”, “competentes”, “sérias” e “honestas”, cujo único propósito “é servir as populações” do concelho.

Notando as incongruências do atual executivo camarário, a candidata à CMF, afirmou que “a política não de faz com mentira, aliás a mentira tem perna curta”, referindo-se a casos específicos como a suposta devolução do IRS, à derrama introduzida em 2013, aos prazos de pagamentos a fornecedores, à divida da autarquia, ao licenciamento de um prédio no Lazareto ou à alegada reabilitação de 70 prédios.

Rubina Leal falava este sábado durante a apresentação da equipa social-democrata à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que decorreu no final da tarde, no Café Teleférico Jardim Botânico.

Às vezes é importante denunciar algumas coisas que não estão bem, até mesmo nesta mesma junta de freguesia”, referiu, lembrando que existe um processo a decorrer em Tribunal contra o atual executivo de Santa Maria Maior por má gestão dos dinheiros públicos, o que implica uma falta de transparência nas contas.

No município do Funchal não é diferente. Quando se fala em dívida e em pagamento aos fornecedores, agora aparecem documentos que vêm provar que afinal a dívida não era aquela, e o pagamento aos fornecedores não é o que foi anunciado”, sublinhou.

Aquilo que se nota é que a palavra ‘cumprimos’ é uma palavra em vão”, continuou. É o caso do anúncio da reabilitação de 70 prédios. “Onde é que estão esses 70 prédios recuperados?”, perguntou Rubina Leal. É o caso do processo de licenciamento de um prédio no Lazareto, em que o atual edil “mentiu”, dizendo à população que desconhecia a aprovação deste edifício.

É também a questão dos incêndios. “Eu não sei o que é que este executivo fez com a verba do Turismo de Portugal, de 3 milhões de Euros, atribuída à CMF para o apoio às vítimas e aos edifícios turísticos”, disse, questionando a forma como a Câmara gere o orçamento autárquico, quando decide apoiar pilotos de rali estrangeiros com 25 mil euros, quando existem bons pilotos de rali na Região.

A esta política Rubina Leal responde com um “basta!” “Basta de estagnação, basta de propagandas. Aquilo que nós queremos é uma política credível a trabalhar em prol da nossa população, é ter uma Cidade para as famílias, que crie mais emprego.”

Para isso enunciou as políticas fiscais que vai aplicar na sua vereação. “Nós vamos sim devolver as famílias os 4% de IRS, sendo que a Câmara ficará com 1% que será aplicado num Fundo Municipal de Solidariedade. Isso é que a política direcionada para as pessoas, isso é que é pensar na nossa população.”

Outra das medidas anunciadas tema a ver com a derrama, um imposto criado em 2013, que tem “sobrecarregado desnecessariamente as nossas empresas”, dizendo que este imposto será revisto no novo pacote fiscal municipal.

Nós temos uma Cidade para cuidar, uma população e um património para cuidar”, concluiu, elogiando o empenho e o programa da candidata à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.

Fernanda Gomes apresentou os três eixos fundamentais da candidatura daquela freguesia. “O primeiro o vetor é o da intervenção social e da cidadania, que colocará o acento tónico na família como núcleo da nossa sociedade” disse, referindo que também tem ações direcionadas para a valorização urbana para o desenvolvimento económico.

Do ponto vista económico é muito importante dinamizar as atividades culturais em parceria com as instituições desta área”, referiu lembrando o património histórico e as zonas fundamentais do ponto vista turísticas, como a Zona Velha e o Mercado dos Lavradores.


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