Hotelaria mantém tendência de crescimento

Em janeiro Lisboa e Madeira registaram as taxas de ocupação mais elevadas.

IMG_5140Em janeiro de 2015 a hotelaria alojou 788,4 mil hóspedes, que originaram cerca de 2 milhões de dormidas (+12,8% e +13,4%, respetivamente), correspondendo a uma ligeira desaceleração face ao mês anterior (+14,6% e +15,5%).
Para o aumento das dormidas contribuíram destacadamente os hotéis (+19,7%, correspondendo a 70,2% do número total). As restantes tipologias registaram incrementos de menor expressão, tendo os aldeamentos turísticos e os hotéis-apartamentos evoluído negativamente.
No caso do mercado interno (668,4 mil dormidas) acentuou-se ligeiramente a tendência de crescimento (+17,8% em janeiro e +15,5% em dezembro).
O crescimento das dormidas de não residentes (+11,2%, 1,3 milhões) esacelerou face aos últimos meses (+15,4% em dezembro e +13,7% em novembro), mas situou-se próximo do verificado em janeiro de 2014 (+11,6%).
Os dez principais mercados emissores representaram 76,9% das dormidas de não residentes e reforçaram ligeiramente a sua representatividade (75,3% no mês homólogo do ano anterior).
O mercado britânico (21,1% do total) registou um crescimento de 4,0%, que se traduziu numa desaceleração não só relativamente a dezembro (+9,4%) mas a todos os meses de 2014.
As dormidas de hóspedes da Alemanha (15,5% do total) apresentaram um aumento de 18,9%, inferior ao de dezembro (+28,2%), mas acima dos outros meses de 2014.
Relativamente ao mercado espanhol (+12,4%), a evolução pouco diferiu da do mês anterior (+12,0%), tendo abrangido 8,6% das dormidas de não residentes.
Quanto a França (peso de 7,3%), registou-se um assinalável incremento de dormidas (+25,6%) tal como nos meses anteriores.
Mantendo a tendência do mês anterior, destacaram-se os acréscimos da Bélgica (+46,3%) e da Itália (+44,9%)
O total de dormidas aumentou em todas as regiões, salientando-se os Açores e o Alentejo (+34,1% e +25,6%), cujos resultados superaram os de dezembro (+23,1% e +13,8%). Lisboa (+19,7%), Norte (+18,5%) e Centro (+18,0%) também apresentaram aumentos significativos, enquanto no Algarve foi notório o abrandamento da procura (+1,7%), com um resultado inferior ao observado em todos os meses de 2014, à exceção de março (mês sob o efeito de calendário da Páscoa).
A Lisboa corresponderam 31,9% das dormidas totais, seguida pela Madeira (20,0%) e pelo Algarve (19,6%).
Madeira destaca-se nas dormidas de residentes
As dormidas de residentes aumentaram significativamente em todas as regiões, destacando-se a Madeira (+41,6%), região onde os residentes tiveram um peso de 10,0% nas dormidas totais. O Alentejo (+34,0%), Centro (+23,5%) e Açores (+22,3%) apresentaram igualmente evoluções assinaláveis. Estes resultados poderão estar relacionados com um efeito de calendário semanal das festividades de fim de ano, propiciando maiores estadias em janeiro.
Lisboa, Norte e Centro foram as regiões com maior procura por parte dos residentes (28,1%, 24,9% e 21,2%). Tal como no mês anterior, as dormidas de não residentes aumentaram expressivamente nos Açores (+54,4% em janeiro e +41,9% em dezembro) e também em Lisboa (+24,9%) e no Norte (+23,2%). O Algarve foi a única região a apresentar evolução negativa (-1,3%), sucedendo um aumento de 12,5% em dezembro. Os não residentes escolheram principalmente Lisboa (33,9%), Madeira (27,3%) e Algarve (24,2%). Note-se que nas regiões com crescimentos mais evidentes na atividade turística verificou-se igualmente evolução positiva no transporte aéreo internacional.

Estada média com ligeiro incremento
A estada média foi 2,49 noites, traduzindo um aumento residual (+0,5%). Madeira e Algarve foram as regiões com estadias mais prolongadas (5,80 e 4,16 noites, em média), superando as do mês anterior (5,26 e 3,69)

Taxa de ocupação manteve crescimento
Em janeiro de 2015, a taxa líquida de ocupação-cama foi 24,2%, equivalendo a um acréscimo de 2,0 p.p., inferior ao de dezembro (+2,5 p.p.). Madeira e Lisboa registaram as taxas de ocupação mais elevadas (46,6% e 33,8%, respetivamente). Em termos de evolução homóloga destacaram-se Lisboa (+4,7 p.p.), Alentejo (+3,4 p.p.) e Norte (+3,3 p.p.).
Os hotéis registaram o maior acréscimo neste indicador (+3,5 p.p.), destacando-se a categoria de cinco estrelas (+4,9 p.p.). Também os hotéis-apartamentos de cinco estrelas evoluíram positivamente (+2,0 p.p.), contrariando as demais categorias. As pousadas, aldeamentos e apartamentos turísticos revelaram evolução negativa. Os hotéis de cinco e quatro estrelas detiveram os valores mais elevados da taxa de ocupação (30,6% e 29,2%, respetivamente).

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