Compras online: pagamentos com segurança reforçada

As compras através da internet já tinham muitos adeptos e ganharam outros tantos durante o período de confinamento provocado pela pandemia da Covid-19.

“O aumento da procura de produtos e serviços através dos canais digitais, por parte dos consumidores portugueses, é uma tendência que veio para ficar”, destaca o Portal da Queixa que, entre janeiro e julho de 2020, recebeu mais de 9 mil reclamações relacionadas com o comércio eletrónico, um disparo de 213%, face ao período homólogo.

Com o objetivo de os pagamentos serem mais seguros para o consumidor, a partir de janeiro de 2021, as compras online – com cartão de crédito ou de débito -, vão passar a exigir um elemento extra de segurança. Para este efeito, o Banco de Portugal (BdP) recomenda que os contactos – nas diferentes instituições bancárias – sejam atualizados até ao fim de agosto. Se não o fizer, o consumidor corre o risco de, após a implementação desta tecnologia, não conseguir realizar pagamentos eletrónicos com o cartão, por não receber o referido código por SMS.

“É preciso mitigar as fraudes e as burlas no mundo online, e é neste sentido que os procedimentos de segurança, no âmbito das transações, vão ser reforçados.  À semelhança do que já acontece com o homebanking, vai ser adotada a chamada “autenticação forte”, ou seja, para confirmar o pagamento o consumidor, para além dos dados do cartão, deparar-se-á com outros elementos extra de segurança, como por exemplo, uma password, uma impressão digital (se usar o smartphone ou o tablet) ou um código enviado por SMS. Por isso, é importante que os contactos associados às contas bancárias estejam atualizados”, alerta o Portal da Queixa.

No sentido de potenciar a literacia digital na sociedade de consumo, o Portal da Queixa – a maior plataforma global de comunicação entre consumidores e marcas do país, e uma referência nacional em matéria de consumo -, tem vindo a partilhar informação e vários alertas de segurança, com o objetivo de evitar que os consumidores sejam lesados nos mais diversos esquemas de burla ou fraude na internet.

“Para além da partilha social de experiências que servem sempre de exemplo, estamos a desenvolver um projeto na área da literacia digital que visa minimizar também estes casos de burla e práticas fraudulentas. Alguns conteúdos informativos e, também, sobre os direitos do consumidor já têm sido veiculados nos nossos suportes de comunicação. Informação é poder e é isso que queremos dar aos consumidores portugueses: conhecimento e confiança”, refere Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa.


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