Venezuela receita eleitoral
Receita chavista para ganhar eleições: intimidação e perseguição através da justiça penal aos opositores; medo à retaliação e advertência sobre a possibilidade de violência se o governo muda de mãos; domínio total sobre a comissão eleitoral e das principais instituições do País; uso e abuso dos recursos e bens da Nação para comprar votos e para longos e permanentes discursos obrigatórios para todos os meios de comunicação públicos e privados; ameaçar através das forças de segurança do Estado em benefício do partido do poder; com a divisão territorial eleitoral o chavismo obteve mais deputados com menos votos; para; ventagismo oficial através do aparato estatal gratuito numa campanha eleitoral desigual; Acosso sistemático para rebentar com a paciência da oposição para ver se estes resignam-se e sem esperanças não votam; um triângulo sumamente perigoso, governo, estado e partido; e como último trunfo debaixo da manga está a fraude; mas apesar de todas estas adversidades temos a obrigação de votar, devemos fazer igual que fazem os gnus, atravessar o rio cheio de jacarés e salvar a espécie, antes que morrer de fome. Em apenas 58 minutos soube-se os resultados das eleições presidenciais em Colômbia e isso que é um processo manual. Em Venezuela com um processo automatizado espera-se há mais de 3 anos os resultados do referendo sobre a reforma constitucional o qual foi negado pela maioria dos votantes. Até hoje e talvez nunca saberemos os resultados definitivos por certo adversos ao regime. Na Venezuela sobrevive-se com medo a um governo cada vez mais autoritário, chantagista, inepto, descarado, torpe e corrupto. Na democracia participativa de Chávez, ele é o único que participa e manda sobre todos os poderes constituídos e que se venham a constituir nos próximos séculos. O presidente pela sua alta investidura está acima de qualquer mortal e acima da constituição e das leis da república. Quando um tenente-coronel decide que um Juiz superior deverá pagar com 30 anos de prisão por ter tomado uma decisão que não agradou ao regime. As ordens não têm que ser fundamentadas nem sequer explicadas e não existe recurso, simplesmente é para cumprir e ponto. É julgada nesse mesmo dia na praça pública e por microfone antes mesmo de ser detida e condenada.
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