Saúde em destaque nas presidenciais americanas
Já diz o ditado que “com a saúde não se brinca” e o lema tem particular importância quando se trata das eleições presidenciais americanas. O candidato republicano à Casa Branca anunciou esta segunda-feira que vai divulgar em breve pormenores sobre o seu próprio estado de saúde depois de Hillary Clinton ter, no domingo, abandonando inesperadamente a cerimónia de homenagem às vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001.
“Algo se passa, mas só espero que ela melhore rapidamente e regresse à campanha”, disse Donald Trump ao falar pela primeira vez publicamente da indisposição de Hillary Clinton, cuja equipa de campanha informou horas depois do «incidente» que a candidata democrata tem uma pneumonia.
Trump tem afirmado nas últimas semanas que Clinton, de 68 anos, tem problemas de saúde graves que podem afectar a sua capacidade para liderar o país. O adversário de Hillary à substituição de Barack Obama na Casa Branca, de 70 anos, disse ainda que fez exames médicos na semana passada e que vai divulgá-los assim que receber os resultados.
“Penso que vão ser bons. Sinto-me muito bem”, disse, num contacto telefónico com a televisão Fox News.
Até ao momento, o candidato republicano apenas divulgou uma curta carta do médico que, sem dar pormenores, afirmava que, se for eleito, Donald Trump será “o indivíduo mais saudável alguma vez eleito para a presidência” dos Estados Unidos da América.
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