PSD lamenta que o novo hospital esteja “de fora” do Orçamento

O PSD/Madeira emitiu um comunicado sobre a ausência de verbas no Orçamento de Estado 2017 para o novo Hospital da Madeira: «O PSD/Madeira lamenta a decisão do Governo da República de não inscrever, no Orçamento de Estado para 2017, verbas para a construção do novo Hospital da Madeira, sublinhando o seguinte: A construção do novo hospital é uma prioridade para os madeirenses, tendo, desde logo, sido defendida pelo atual Governo Regional e adoptados todos os procedimentos para que este projeto fosse considerado de interesse comum e contemplado no Orçamento de Estado.

Tal necessidade foi reconhecida pelo Primeiro-Ministro na visita que efetuou à Madeira, em março deste ano. Nessa altura, António Costa afirmou que “está bem ciente da importância” desta nova unidade de saúde para a Região, garantindo que iria existir “um esforço conjunto” para assegurar a construção do novo hospital do Funchal.

De igual modo, a construção do novo hospital da Madeira tem sido uma das bandeiras do presidente do PS/Madeira, o qual, assumindo-se como o salvador dos madeirenses, já veio por diversas vezes a público assegurar o apoio do Governo da República, tendo inclusive afirmado que os socialistas já tinham garantido o co-financiamento do hospital.

Curiosamente, é o mesmo PS/M que tudo prometeu e que agora vem tentar disfarçar a sua ineficácia junto do Governo da República, da mesma cor política, atirando as responsabilidades ao Governo Regional e areia aos olhos dos madeirenses.

Curioso é também o facto de o BE/M estar agora calado, quando sempre defendeu a prioridade deste projeto. Prova disso é a unanimidade conseguida nesta matéria na Assembleia Legislativa da Madeira.

O PSD/Madeira tudo fará para que esta situação seja revista em sede da discussão do Orçamento de Estado na especialidade, não deixando de constatar as manobras políticas que levaram à recusa deste projeto pelo Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras e à consequente desresponsabilização do Estado».