Funeral do Rei da Tailândia custa 80 milhões de euros

Bhumibol Abulyadel, o rei da Tailândia, que esteve no trono durante sete décadas, morreu há pouco mais de um ano e só hoje será cremado hoje. O rei estava elevado à condição de semideus, era venerado na Tailândia, onde é visto como uma figura unificadora no país marcado por rivalidades políticas.

O homem que nasceu nos Estados Unidos e estudou na Suíça, sucedeu ao irmão mais velho, Ananda, que apareceu misteriosamente baleado na cabeça no seu quarto no palácio real de Banguecoque. Apresentado como um semideus e benfeitor da nação, as suas imagens são omnipresentes no país.

A cremação do rei divino terá lugar esta quinta-feira, no palácio em Ayuttaya, a antiga capital, numa cerimónia onde se esperam 200 mil tailandeses. Os melhores artesãos do país trabalharam durante dez meses num crematório de ouro de 50 metros, que representa o Mount Meru, o centro do universo budista e hindu, onde os reis tailandeses voltarão da morte. Essa estrutura terá imagens do rei em vida, outras associadas à mitologia, e até duas estátuas dos seus cães favoritos.

A cerimónia que durará cinco dias terá milhares de voluntários, músicos e outros participantes. Segundo o jornal inglês The Guardian, estarão ao serviço quase 80 mil seguranças. Desde a morte do rei, a 13 de Outubro de 2016, mais de 12 milhões de pessoas prestaram homenagem diante do caixão. O funeral custa perto de 80 milhões de euros.


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