“6 séculos de história que se querem partilhados entre todos”

 

“Esta exposição realiza-se aqui, em Lisboa, porque é aqui que, no fundo, se inicia a grande epopeia marítima dos descobrimentos e é também desta forma e neste palco que reforçamos a nossa abertura ao mundo, apresentando uma Madeira virada para o exterior, que se deseja conhecer e afirmar, nesta ocasião, pela via de 6 séculos de história que se querem partilhados entre todos. É também, e naturalmente, um momento de grande projeção turística para um destino que tem uma oferta cultural inigualável, como se pode constatar através do património único que agora se expõe, neste local emblemático”.

É desta forma que a Secretária Regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, comenta, à margem da Conferência de imprensa realizada no Museu Nacional de Arte Antiga, a antecipação das comemorações dos 600 anos do descobrimento das ilhas do Porto Santo e da Madeira. Celebrações que, segundo faz questão de referir, “se desejam transversais à toda a sociedade” e potenciadoras das mais diversas iniciativas e ações, “quer dentro quer fora da Região”. E isto porque, conforme sublinha Paula Cabaço, o palco principal destas comemorações será, naturalmente, o arquipélago da Madeira, embora estejam também projetadas ações em Portugal continental e no exterior, concretamente na diáspora madeirense e junto dos países com que de alguma forma se tenham desenvolvido laços históricos e comerciais, ao longo destes 6 séculos de história.

Enaltecendo a qualidade das obras que se encontram expostas, a governante refere que esta recolha “possibilitou a valorização de um património que se encontrava disperso”, vindo permitir não apenas o desenvolvimento de uma investigação técnica e científica especializada como, também, a recuperação e restauro de algumas peças que ilustram este período histórico, “difícil de assegurar noutro enquadramento que não este”. “Esta é sem dúvida uma Exposição de grande importância para a Região, que se espera conhecida por todos os madeirenses e porto-santenses mas, também, pelo país inteiro e pelos nossos visitantes”, remata.


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