“Avanços conseguidos na reunião com representantes do ME e do Ministério das Finanças são ainda insuficientes”
O Secretário-Geral da FENPROF anunciou que amanhã haverá texto do ME/Governo que deverá concretizar os termos a que a negociação permitiu chegar. Da análise desse texto poderá haver acordo ou não.
Depois de uma longa maratona negocial, interrompida às 00h34, de 17 de novembro, a FENPROF considera que os avanços conseguidos na reunião com representantes do ME e do Ministério das Finanças são ainda insuficientes.
No ponto em que a reunião foi interrompida, o governo não assume totalmente dois aspetos fundamentais: a contagem integral do tempo de serviço, mesmo que faseadamente, e o fim da recuperação até ao final da próxima legislatura. Duas matérias que estabelecem uma separação clara entre os professores e o ME/Governo.
O secretário-geral da FENPROF informou existir a possibilidade de passar ao papel alguns dos aspetos hoje discutidos, sendo que tal pode vir a corresponder a uma aproximação de posições do ME em relação às que têm sido defendidas pelos professores.
Da reunião de hoje saem as seguintes garantias:
Não haverá qualquer mexida na estrutura da carreira,
Ficou claro que o art.º 36.º perde o número1, ou seja nenhum professor terá acréscimos de tempo de serviço
Ficou garantido que os professores do 1.º escalão retidos, serão colocados em Janeiro no escalão a que têm direito.
Se o texto que o governo deverá apresentar às organizações sindicais, amanhã, não responder ao que são hoje expectativas legítimas, as organizações sindicais anunciarão o que os docentes farão a seguir no quadro da acção reivindicativa.
Mário Nogueira voltou a deixar claro que existe, da parte da FENPROF, total disponibilidade para negociar os tempos em que a contagem do tempo de serviço se faz. Porém, é também total a indisponibilidade para aceitar que qualquer tempo cumprido que não seja contado.
As organizações propuseram que amanhã a reunião com o ME/Governo se faça em mesa negocial única, com todas as organizações.
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