E depois do teletrabalho: Um mix entre escritório e casa?

Grande parte dos portugueses já está a trabalhar a partir de casa há um mês. Segundo o inquérito realizado pelo Prémio Cinco Estrelas, em parceria com a Multidados, a maior autonomia no equilíbrio entre a vida profissional/pessoal e a melhor gestão e planeamento do tempo são algumas das vantagens indicadas pelos inquiridos neste período excecional. Poderá o teletrabalho ser uma opção viável no pós-pandemia?

O inquérito revela que para os 64% dos inquiridos em teletrabalho, os níveis de stress ainda estão relativamente estáveis, com uma pontuação média de 6, numa escala de 0 (nenhum) a 10 (demasiado). Trabalhar em casa exigiu uma adaptação e nova forma de estar, mas isso não prejudicou totalmente a produtividade dos inquiridos, que consideram que a sua produtividade aumentou em média 5, numa escala de 0 a 10.

Questionados sobre a possibilidade de trabalhar de forma permanente a partir de casa, a grande maioria (68%) preferia trabalhar num mix entre teletrabalho e escritório. Destes, aproximadamente 30% optaria por trabalhar 3 dias em casa, balanceados com 2 dias no local de trabalho. Esta preferência pode ser justificada pela presença das empresas junto dos seus funcionários, 71% dos inquiridos disse comunicar bastante com os colegas e superiores, e com o facto de conseguirem cumprir os horários estipulados, tal como se estivessem no escritório (média de 7).

De facto, de 0 a 10, a resposta à questão “Equaciona o teletrabalho uma solução de futuro, mesmo após a pandemia?” conquista uma média positiva de 6.

O inquérito teve como base uma amostra de 500 pessoas, de todo o país. 37% dos inquiridos são do sexo masculino e 63% do sexo feminino. A grande maioria (49%) situa-se na faixa dos 31 aos 45 anos, tem curso superior (44%) e como ocupação o trabalho em escritórios (24%), profissões técnicas, científicas e artísticas (20%) e liberais (17%).


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