Dívidas e obra feita

Recentemente, os eleitos do PSD por Gaula, teceram excessivas críticas à força política que coordena a Junta de Freguesia de Gaula, acusando-a de ?despesista?.
Esta situação carece de outros pontos de vista, em confronto com a realidade económico e financeira regional e nacional.
Importa considerar, neste texto de opinião, uma forte contradição no discurso. Como é do conhecimento geral, tem sido generalizada uma fundamentação para dívida da Madeira e das Autarquias, assente no facto de que apesar de existir essa dívida, há manifestamente obra feita.
Inevitavelmente, e pela versão do PSD local, para o caso de Gaula não existe obra (material e imaterial): só há dívida.
Ora, sem entrar em números que já foram abordados recentemente, resta concluir que para aqueles senhores o calote deles não é dívida, é obra; mas a suposta dívida dos outros não é obra é calote.
Que raciocínio lógico e imparcial ironize-se.

[twitter style=”vertical” float=”left”] [fblike style=”standard” showfaces=”false” width=”450″ verb=”like” font=”arial”] [fbshare type=”button”]