Mais produção hortícola

Joaquim Pires defendeu que um aumento na produção hortícola poderá reflectir-se positivamente na redução de importações.

Uma melhor organização da produção de espécies hortícolas, de forma a dar resposta ao mercado quando este mais necessita dos produtos, é essencial para diminuir as importações e proporcionar aos consumidores açorianos vegetais mais frescos e com melhor qualidade.

A ideia foi reiterada, em Angra do Heroísmo, pelo Diretor Regional do Desenvolvimento Agrário, que falava na cerimónia de entrega de certificados de formação profissional na área da horticultura biológica, um curso organizado pela cooperativa BioAzórica e financiado pelo Governo dos Açores.

Defendendo que a Região, neste campo é, na essência, produtora e não importadora, Joaquim Pires apelou aos produtores no sentido de organizarem as suas explorações de forma a evitar inundar o mercado em determinados períodos e não terem capacidade de resposta à procura noutros.

O Diretor Regional elogiou, por outro lado, os mais de 20 formandos que participaram neste curso, em horário pós-laboral, o que, disse, é significado de interesse real por este segmento da produção hortofrutícola e acrescentou esperar que esta formação seja o ponto de partida para mais e melhores explorações de agricultura biológica.

Entre 2007 e 2011, o Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, realizou 237 cursos de formação profissional, abrangendo 4.005 agricultores, num investimento de 1,14 milhões de euros.

Em 2012, o plano formativo prevê 67 cursos, envolvendo 930 agricultores, num investimento que rondará os 200 mil euros.

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