Plano Juncker não deve agravar assimetrias regionais na UE

«O Plano Juncker deve ter regras de aplicação geograficamente equilibradas, para que não haja um agravamento de assimetrias entre os diferentes Estados-membros», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa no debate sobre o Conselho Europeu dos dias 20 e 21 de outubro, na Assembleia da República.

O Primeiro-Ministro acrescentou: «Não é possível que este Plano, que corresponde a uma necessidade de investimento, acabe por concentrar o investimento naqueles que são os países economicamente mais fortes, acentuando as assimetrias entre as economias da União Europeia».

Referindo-se à política comercial externa, António Costa disse que «Portugal apoia a conclusão do acordo de parceria comercial com o Canadá, que é equilibrado e terá benefícios para o País», pelo que «esperamos que esse mesmo Acordo possa ser assinado até ao próximo dia 27», acrescentou.

«Se há contributo que a União Europeia pode dar para a regulação da globalização, é através da política comercial», sublinhou o Primeiro-Ministro, realçando que Portugal «também incentiva a prossecução de idênticas negociações com o Japão e com o Mercosul».


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