Iraque proíbe entrada de americanos no país

O parlamento iraquiano aprovou hoje a proibição de entrada de norte-americanos no país. É a resposta ao decreto anti-imigração assinado na sexta-feira por Donald Trump que proíbe e limita a entrada de refugiados e cidadãos do Iraque, Irão, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen nos EUA.

No sábado, foi o Governo do Irão a anunciar que iria proibir a entrada de norte-americanos no país enquanto estiver em vigor a medida nos EUA. O ministro dos Negócios Estrangeiros irianiano Mohamad Javad Zarif classificou a decisão de Washington como “insultuosa” e disse tratar-se de uma medida “ilegal, desumana e contra os Direitos Humanos.”

“Tais actos selectivos e discriminatórios só servem para encorajar as narrativas radicais de extremistas e fornecerão mais combustível para os defensores da violência e do terrorismo”, referiu em comunicado a Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), constituída por 57 países do Médio Oriente. “Apelamos a Washington para reconsiderar esse decreto e manter sua obrigação moral de liderar com esperança num momento de grande incerteza e agitação no mundo.”

O chefe do gabinete do Presidente norte-americano adiantou à NBC que outras nações poderão ser adicionadas à lista que limita e proíbe a entrada de cidadãos oriundos de sete países maioritariamente muçulmanos nos EUA.


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