Programa de Estágios da Fundação da Juventude abre candidaturas para empresas
A 25ª edição do PEJENE – Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas arranca hoje com a primeira fase do programa que, até 7 de abril, se destina a empresas e entidades de acolhimento interessadas em receber estagiários. A segunda fase é lançada no final de abril e destina-se a jovens estudantes que pretendam candidatar-se a um dos estágios disponibilizados pelas empresas.
As candidaturas são feitas diretamente através da plataforma www.fjuventude.pt/pejene2017 onde, após avaliação de candidaturas das empresas e entidades de acolhimento, a Fundação da Juventude divulga a lista de vagas para estágios, iniciando-se assim as candidaturas para os jovens estudantes.
O PEJENE enquadra-se num dos vetores estratégicos de atuação da Fundação da Juventude – Emprego e Empreendedorismo – e constitui um importante fator de enriquecimento curricular assim como aquisição de experiência e conhecimento em contexto laboral. Este programa tem vindo a responder, desde 1993, às necessidades dos jovens que se encontram a finalizar o ensino superior, permitindo desempenhar tarefas de caráter profissional, e aumentar os seus conhecimentos em ambiente real de trabalho e não esquecendo as tendências mundiais de desenvolvimento económico.
Segundo Ricardo Carvalho, Presidente Executivo da Fundação da Juventude, «na última edição do programa PEJENE a taxa de empregabilidade, verificada após a realização do estágio, foi de 19%, tendo-se verificado um crescimento de 4% face ao ano anterior. São resultados que se revelam bastante significativos, tendo em conta a conjuntura atual, em que existe uma grande dificuldade de empregabilidade por parte de jovens diplomados».
Para 2017 os eixos prioritários de ação levam a Fundação da Juventude a estipular como empresas prioritárias todas as que atuam nas áreas da Economia Laranja e Economia Verde. Assim sendo, são considerados prioritários todos os estágios que se encontrem diretamente ligados a indústrias culturais e indústrias criativas que compreendem setores em que o valor dos seus bens e serviços se fundamenta na propriedade intelectual como seja arquitetura, as artes visuais e cênicas, o artesanato, o cinema, a investigação ou até a moda, música, entre outros. Procurando dar resposta à necessidade de apoiar as economias verdes, são privilegiadas as áreas que promovam um desenvolvimento sustentável em termos ambientais e sociais, sejam eles através de processos produtivos industriais, comerciais, agrícolas ou de serviços.
«A Economia laranja constitui a base de uma nova partilha do valor da informação na era da criatividade. Apesar da relação complexa entre a economia e a cultura existem que destacam a importância da economia laranja na economia mundial, assim como o seu elevado potencial enquanto exportador de bens e serviços e enquanto potenciador de uma nova geração de empregos. Já a economia verde aponta para um desenvolvimento económico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da pobreza, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez de matérias-primas», acrescenta Ricardo Carvalho.
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