Novo Hospital em fase final de projeção

A equipa responsável pela projecção do novo Hospital está na Madeira para reunir com os vários diretores de serviço clínico e principais área de apoio logístico do Serviço de Saúde da Região e apresentar a fase final do projeto de arquitetura de acordo com o programa funcional revisto.

Na manhã de ontem, decorreu na biblioteca do Hospital Dr. Nélio Mendonça, a apresentação geral, a qual contou com a presença do secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que na oportunidade lembrou os ganhos em saúde que a nova unidade hospitalar trará para a Região e afirmou “o novo hospital é de interesse comum, é de todos, é de todos os madeirenses, mas é também  de todos os portugueses e daqueles que nos visitam”.

Pedro Ramos deixou a garantia que o novo hospital “vai ser uma realidade”, considerando que este investimento vai permitir “mais ganhos em saúde, pois vai possibilitar maior concentração de recursos, melhor gestão, menos despesa, mais eficiência, mais tecnologia, mais segurança e qualidade ou seja mais e melhor resposta”. Todos os passos estão ser dados e até ao final do ano, o Governo Regional da Madeira deverá estar em condições de lançar o concurso público internacional.

A futura unidade hospitalar, orçada em cerca de 340 milhões, está concebida para responder às necessidades demográficas e respetivos cuidados de saúde, com uma forte aposta na cirurgia do ambulatório e na gestão integral de camas,  diminuindo-se a área de construção,  sem que seja reduzida qualquer área  clínica. O novo hospital terá 550 camas com possibilidade de expansão às 590 e 110 lugares de estacionamento.

Em linhas gerais, o futuro hospital estará  organizado por departamentos: Medicina, Cirurgia, Saúde da Mulher e da Criança, Saúde Mental. Ao nível dos serviços de apoio logístico haverá uma melhor concentração que produzirá ganhos económicos e de produtividade da estrutura.

A área de construção é de 170 mil metros quadrados implantado num terreno de 17 hectares, com grandes zonas de espaços verdes, garantido anel de segurança e áreas de expansão de construção, de modo a permitir  a expansão vertical.

O projeto cria circuitos próprios para os doentes internos, profissionais de saúde, doentes externos e visitantes, agilizando a circulação e evitando cruzamentos. Foi criado o pólo oncológico onde ficará também a Radioterapia e Medicina Nuclear


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