Humberto Vasconcelos defendeu sector da banana
O secretário regional de Agricultura e Pescas esteve na Assembleia Legislativa onde debateu o sector da banana na Madeira e a empresa GESBA – Empresa de Gestão do Sectro da Banana.
Na intervenção, e apesar das críticas dos partidos da oposição, Humberto Vasconcelos sublinhou alguns indicadores da empresa pública, nomeadamente:
– Em 2009, ano em que a GESBA surgiu, recebeu de 14 mil toneladas de banana, pagando cerca de 8 milhões e meio aos produtores. Sendo que no ano passado a mesma empresa recebeu mais de 20 mil toneladas pagando 14 milhões e meio aos agricultores. Só num mês (em agosto) a empresa conseguiu processar mais de 2876 toneladas;
– Em 2009, a banana extra processada ascendeu a 7224 toneladas. Em 2016 esse valor situou-se próximo das 15 mil toneladas. Valor que reflete um maior rendimento ao agricultor.
– Desde que a empresa pública surgiu teve que agregar 17 milhões de euros fruto da má gestão das cooperativas. Hoje esse valor situa-se nos 2 milhões e 700 mil euros.
– Apesar do volume de banana ter aumentado de 2015 para 2016, o preço médio pago ao produtor também aumentou. Uma situação um pouco inédita no mundo empresarial.
– Tem existido sempre um investimento da empresa nas suas infraestruturas, equipamentos e meios humanos. Prova disso foi a recente inauguração da unidade na Ponta de Sol e os investimentos já anunciados no Lugar de Baixo e em Santa Rita.
– Ao contrário do que existia no tempo das cooperativas, todos os pagamentos aos funcionários são de acordo com o que está estipulado pela lei e fiscalizado pelo Tribunal de Contas.
– O peso da ajuda por parte da “Europa” tem vindo a diminuir face ao que é produzido. Em 2009 esse valor era de 71,54%. Hoje situa-se nos 55,5%.
Ainda durante o debate, que segundo Humberto Vasconcelos ficou marcado pelo vazio de ideias e contributos para o sector, o secretário regional sublinhou a importância da banana da Madeira ser defendida a uma só voz recordando o passado trágico das cooperativas que “deixaram o sector na penúria. Hoje não se consegue vender banana numa garagem”, disse.
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