MUDAS recebe mais uma “Obra Convidada”

A partir de hoje,  dia 31 de março, e até ao dia 30 de abril, o MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira volta a associar-se ao projeto Obra Convidada com a apresentação de uma pintura, pouco vista, de autoria de Paulo Brighenti, pertença de uma coleção particular madeirense. Esta obra integrou o projeto is this desire? que incluiu textos de Miguel Von Hafe Pérez e João Miguel Fernandes Jorge, apresentado na Galeria Porta 33, em 2008.

O projeto Obra Convidada integra-se no conjunto de iniciativas promovidas pela Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura através da Direção Regional da Cultura, visando a divulgação das coleções dos museus, colocando-as em diálogo com coleções privadas (regionais, ou nacionais), propondo, numa relação concertada de laços institucionais, uma aproximação entre colecionadores privados e os espólios dos museus da Região Autónoma da Madeira.

Esta atividade teve início em maio de 2015, precisamente no MUDAS, com a apresentação de uma pintura de António Areal, datada de 1966, tendo, também, passado, pelo Museu Quinta das Cruzes, com a exposição o “Arrependimento do Barroco – São Pedro” e com a apresentação pública de uma cómoda-escrivaninha de alçado-oratório do século XVIII.
O Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, enfatiza que o projeto Obra Convidada “é mais uma das iniciativas que têm sido desenvolvidas pela Direção Regional da Cultura no sentido de criar maior proximidade os museus e os diferentes públicos”.

Sobre o autor desta nova Obra Convidada, refira-se que Paulo Brighenti é detentor de uma vasta obra de pintura e desenho que combina a diluição entre motivos figurativos e outros de sugestão abstrata, estabelecendo uma relação de interdependência ensaiada por movimentos antagónicos, viabilizados pela permuta de valores positivos e negativos, zonas de luz e penumbra, bem como pela alternância das escalas representacionais.

Em 2002 foi galardoado com o prémio Revelação Fundação Árpàd Sczenes – Vieira da Silva, Lisboa. Expõe assiduamente desde 1990, com particular destaque para os projetos: Skiin, Nässjö Konstall, Nässjö, Suécia (2015); Pó, Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Pó, Rooster Gallery, Nova Iorque, EUA (2014); A Grande Fogueira, Appleton Square, Lisboa; Gelo, TMG, Guarda, e Chama Dupla, Galeria Baginski (2013); Negativland, Galeria Baginski (2010); No Means No, CAV- Centro Artes Visuais de Coimbra, Coimbra; Corpo Negro, Sala do Veado, MHN, Lisboa (2011); Is This desire?- Galeria Porta 33, Funchal (2008); The Radiohead Series Galeria Baginski (2006).

O seu trabalho está representado em diversas coleções institucionais e particulares, nacionais e internacionais, das quais se destacam o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Banco de España, Madrid, ES; CGAC – Centro Galego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela, ES; Coleção António Cachola, Fundação Carmona e Costa; Coleção PLMJ; Fundação Ilídio Pinho, Porto, Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Lisboa.


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