44 Novas viaturas entregues aos sapadores florestais

O Primeiro-Ministro, António Costa, e o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, entregaram 44 novas viaturas às equipas de sapadores florestais mais antigas do País, de 41 concelhos, num investimento de 2,5 milhões de euros.

Na Lousã, o Primeiro-Ministro disse que o Governo vai, «todos os anos, fazer o reequipamento que aqui iniciámos das equipas mais antigas», com a entrega de 35 viaturas em 2018 e de 42 viaturas em 2019, num total de mais 77 viaturas nos próximos dois anos. António Costa referiu ainda que, no mesmo período, serão criadas 200 novas equipas de sapadores florestais, com mais 1000 efetivos.

«Na proteção da floresta, os sapadores florestais têm um papel crescentemente importante porque são elementos essenciais para aproximar a prevenção do combate» a incêndios, sublinhou ainda o Primeiro-Ministro, lembrando que outro papel relevante dos sapadores florestais consiste no «trabalho que desenvolvem ao longo do ano para a gestão do combustível, ordenamento da floresta, vigilância e primeira intervenção».

António Costa realçou que o principal aspeto da reforma da floresta é «dotá-la de uma capacidade de viabilidade económica que permita fazer uma gestão que seja uma fonte riqueza para as populações».

«Dada a necessidade de não nos limitarmos a responder à emergência nem a preparar o futuro», o Primeiro-Ministro alertou para que é preciso apostar na prevenção no combate aos incêndios, «para que, no próximo ano, não se repitam as tragédias» que marcaram 2017, ou seja, os incêndios de Pedrógão Grande (junho) e de dia 15 de outubro.

António Costa lembrou que o Governo iniciou a reforma da floresta «em outubro de 2016, no trabalho com a Assembleia da República para a sua aprovação, e que está agora no terreno, permitindo concretizar uma ambiciosa intervenção».

«Houve o tempo de emergência, onde foi necessário acabar de combater as chamas, socorrer os feridos, reconstruir o que ficou destruído, recuperar o potencial agrícola, a capacidade da atividade económica, as habitações das populações e devolver vida a esses territórios», afirmou o Primeiro-Ministro.

E acrescentou: «Depois, há um outro tempo, que é o tempo de longo prazo, onde temos de investir naquilo que é estratégico para o País, na capacidade de revitalizar economicamente o interior, condição essencial para a criação de emprego, que fixe e atraia populações».


PUB