Marinha reabre museu mais antigo do Algarve

O Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão, o museu mais antigo do Algarve, reabre esta sexta-feira, dia 27 de julho, depois de ter sido afetado por um incêndio, em 2015, que obrigou ao seu encerramento. O evento contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, da Diretora Regional da Cultura do Algarve, Alexandra Gonçalves, e do Diretor da Comissão Cultural de​ Marinha, Vice-Almirante Augusto Mourão Ezequiel, entre outras entidades.

Atualmente encontra-se em exibição uma coleção etnográfica sobre a atividade marítima e a pesca algarvia. o museu possui 3 salas distintas – Baldaque da Silva, Lyster Franco, Manuel Bívar – onde se encontram expostos navios de pesca e outras embarcações, aparelhos e utensílios de pesca, vários instrumentos de navegação, material de bordo, entre outros.

O espaço e​stará aberto a visitas entre as 14h30 e as 16h30 de terças, quintas e sextas-feiras, reservando-se as quartas-feiras para as visitas de grupo com marcação. A entrada será gratuita até ao final do ano 2018 e a partir de 2019 será cobrado um preço simbólico.

O Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão – o mais antigo do Algarve – foi criado em 4 de janeiro de 1889, na altura com o nome Museu Industrial Marítimo da Escola Pedro Nunes, e a sua coleção formou-se a partir de objetos e modelos mandados construir a título particular pelo Oficial da Armada, António Artur Baldaque da Silva, coleções estas que estiveram inclusivamente em Paris, na exposição universal de 1900. Posteriormente, em 1916, as coleções foram formalmente entregues à Marinha, designadamente à extinta Escola de Alunos Marinheiros do Sul. Destaca-se o contributo do então comandante Ramalho Ortigão, na preservação, reorganização e posterior fundação do Museu, em 1931 no Departamento Marítimo do Sul, que na altura se situava no Largo da Sé. Em 1946 o Museu Marítimo passa a designar-se Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão, em homenagem ao seu fundador, tendo-se instalado definitivamente nas atuais instalações entre 1962 e 1964.​

  


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