“Os livros não se confinam”
Nuno Barros apresentou o seu mais recente livro “Firmino e O Mágico da Aldeia do Campo”. A obra, editada por O Liberal, dá continuidade à maioria dos figurantes que constam no seu livro anterior que aborda sobre bolas de berlim. O professor afirma que os jovens estão ainda focados para a leitura, e realça que os livros têm sido “uma das companhias de crianças e adultos” em tempos de pandemia.
Tribuna da Madeira (TM) – O que apresenta o livro “Firmino e O Mágico da Aldeia do Campo”, apresentado no passado dia 7 de dezembro, no Centro Cívico de Câmara de Lobos?
Nuno Barros (NB) – O livro retrata mais uma aventura de Firmino e dos seus amigos na pacata Aldeia do Campo. Quando todos estão entusiasmados com uma coleção de cromos, Firmino é o único que não tem caderneta, pois está de castigo. Esse é o mote para tudo o que vai suceder posteriormente, com destaque para o anúncio de um grande espetáculo de magia que vai mudar tudo.
TM – O livro é composto da história e de jogos. Qual foi o motivo desta opção?
NB – Por sugestão da editora, já tínhamos incluído jogos na edição do “Firmino e o roubo das bolas de Berlim”. É sobretudo uma forma de cativar os mais jovens para o livro – que se torna mais apelativo – e para a leitura. E como resultou tão bem, voltámos a inclui-los.
TM – Existe alguma relação entre este livro e o seu anterior, o “Firmino e o roubo das bolas de Berlim”?
NB – Não sendo a continuação do primeiro, é mais um episódio do mundo do Firmino. Idealizei escrever várias aventuras acerca desse tema e a maioria das personagens já figurava no primeiro livro. A principal diferença é que esta narrativa é mais complexa, no sentido em que diferentes incidentes acabam por ser fundamentais para a resolução do mistério.
TM – Acha que os jovens estão ainda focados para a leitura, pelos livros?
NB – Claro que sim. Os livros não se confinam, e têm sido uma das companhias de crianças e adultos durante estes tempos difíceis em que vivemos.
TM – Como decorreu a apresentação desta sua mais recente obra? As expetativas foram alcançadas?
NB – A apresentação foi feita pela EB1/PE Estreito e decorreu da melhor forma. Os professores e alunos da escola dedicaram-se imenso e tiveram um ótimo desempenho. Além disso, poder usufruir de um espaço como o Auditório Maestro João Victor Costa, no Centro Cívico do Estreito, deu mais brilho ao evento.
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