Solidariedade deve ser uma atitude permanente

Natal é uma época para aprofundar os laços familiares e dar largas ao espírito da solidariedade.

Cada pessoa assinala o Natal de maneira muito própria, mas o certo é que quase todas aproveitam esta época para aprofundar os laços familiares e dar largas ao espírito da solidariedade social.

O Natal, enquanto celebração religiosa do nascimento de Jesus, teve origem na Igreja Católica Romana, expandindo-se, posteriormente, ao protestantismo e ao resto do mundo. Actualmente é a verdadeira «Festa da Família», observa o padre Francisco Caldeira, da paróquia de Santa Cecília, concelho de Câmara de Lobos.

Uma alegria e uma entrega que, sobretudo nos dias que correm, de carências sociais, económicas e afectivas, deve se estender a todos. «A solidariedade não pode ser algo esporádico, a solidariedade deve ser uma atitude permanente».

Francisco Caldeira observa que estas épocas festivas acabam por trazer mais fiéis para as igrejas, mas sublinha que a aproximação a Deus deve ser uma constante. Mesmo porque nota-se, também aqui na Madeira, “uma certa secundarização da religião. E nós ficamos mais pobres ao perder a riqueza do amor de Deus”.

Um dos pontos altos, de hoje à noite, é a Missa do Galo. Por cá, na tradicional «Festa» madeirense, as romagens organizadas nos vários sítios de cada freguesia e o “cantar do anjo” dão outro brilho à noite que assinala o nascimento do menino Jesus. «É um chamamento para irmos ao encontro da Igreja e ao encontro das necessidades e dos problemas actuais.

A saber a Missa do Galo nasceu na província espanhola de Toledo. Cada lavrador matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus. A ave era depois levada para a igreja e oferecida aos pobres, a fim de terem um almoço melhor no Natal.

O pároco de Santa Cecília espera que no Ano Novo todas as pessoas possam usufruir das graças divinas. Não será um ano fácil, vamos cada vez mais famílias a solicitar apoio às instituições religiosas, mas «a união faz a força».

Curiosidades Natal

Indissociável do Natal é a figura do Pai Natal. A origem desta personagem natalícia remonta ao século IV à figura de São Nicolau, um bispo da Ásia Menor. A ele estão associados milagres e gestos de grande generosidade sobretudo para com as crianças.

As primeiras referências à árvore de Natal datam do século XVI, na Alemanha. Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes, que trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas.

Segundo a tradição católica o presépio surgiu no século XIII, pela mão de S. Francisco d’Assis que quis celebrar o Natal da forma mais realista: montou um presépio de palha, com uma imagem do menino Jesus rodeado de animais reais. O sucesso desta representação na noite de Natal, de 1223, foi tal que rapidamente se estendeu pela Europa.

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