Apoios aos viticultores ‘não chegaram’

Duarte Caldeira diz que não tem qualquer conhecimento sobre o pagamento das indemnizações da “praga das uvas” prometidas pelo Governo Regional em 2011.

“Desconheço totalmente que tenha havido qualquer apoio aos agricultores. A única coisa que eu sei é que no dia 21 de junho houve na freguesia do Seixal uma ação de formação promovida pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) com 15 dias de atraso. Ou seja, o programa já deveria ter tido lugar há 15 dias atrás pelo menos, porque a fase de maturação da uva que foi abordada já está ultrapassada”, apontou.

O engenheiro agrónomo e produtor de vinhos referiu, ainda, que as chuvas que se fizeram sentir nos últimos dias não irão prejudicar as vinhas. “Desde que as vinhas sejam devidamente protegidas contra as doenças, como o míldio e o oídio, não haverá problema. Agora as vinhas que não estejam devidamente protegidas, ou que não forem protegidas até 48 horas após a chuva, podem ser atacadas pelo míldio ou pelo oídio”, observou.

Aquele responsável recordou, ainda, que os pesticidas que são aplicados têm um prazo de validade, razão pela qual os viticultores devem estar atentos. “No sentido de se evitar o aparecimento de doenças, a vinha tem de estar permanentemente protegida, sobretudo quando a chuva ‘limpa’ parte dos pesticidas”, observou.

Questionado sobre a produção de uva esperada para este ano, Duarte Caldeira não quis avançar com prognósticos. “O agricultor está sempre sujeito às intempéries, de maneira que tudo dependerá da chuva, principalmente, no período de maturação. Nesta fase, a chuva provoca mais atrasos no amadurecimento, diminui o grau e pode pode provocar apodrecimento”, explicou.

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