Centro de Artes Contemporâneas alarga atividades ao Faial

A Direção Regional da Cultura, através do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, vai inaugurar no final de outubro, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na Horta, a exposição “Prazer do Espírito e do Olhar”.

Para além deste evento, o Arquipélago manterá patente ao público neste mês de outubro a exposição “O Risível Enigma da Vida Normal”, com curadoria de Mark Durden e David Campbell, que apresenta as múltiplas formas da comédia através da arte contemporânea.

Esta exposição junta artistas de diferentes contextos políticos e culturais, todos interessados no humor como um dispositivo que usam para animar as suas práticas artísticas e estabelecer ligações com o público.

Em resultado da Residência Artística que decorre desde 25 de setembro no Centro de Artes Contemporâneas, será apresentado ao público, a 4 de outubro, pelas 21h30, na ‘Blackbox’, o projeto “Da Nova Arte de Fazer Ruínas”, da coreógrafa Beatriz Cantinho, em colaboração com o compositor Diogo Alvim e o músico e artista plástico Ricardo Jacinto, que conta ainda com os bailarinos Filipe Pereira, Jácome Silva e Marta Cerqueira.

Em outubro, continua em Residência no Arquipélago a designer gráfica Júlia Garcia, que está a desenvolver uma criação para intervenção gráfica no edifício da RTP Açores.

Esta Residência Artística, denominada “As Grafias Imagéticas de Um Arquivo”, propõe um olhar que remete para o imaginário da RTP por via de uma evolução gráfica através das imagens de arquivo, permitindo, consequentemente, uma leitura imagética do edifício.

Por outro lado, a 8 de outubro, pelas 16h30, Fábian Araya e Santiago Berros apresentam o projeto “Araya Berros – Intervención Tango”. Os dois saxofonistas, nascidos em Buenos Aires, propõem a desconstrução e reinterpretação do tango de uma forma arrojada.

A 20 de outubro, pelas 21h30, será apresentado o espetáculo multidisciplinar “Ámen”, com texto de Sandra José e interpretação de André Melo, que cruza diversas linguagens artísticas. Trata-se de uma performance, uma instalação de vídeo e som e, ao mesmo tempo, uma peça de teatro.

No mesmo dia, será inaugurada na Horta a exposição “Prazer do Espírito e do Olhar”, uma seleção de nove obras da coleção Arquipélago.

A partir de outubro e até ao final do ano, o Serviço Educativo vai lançar quatro atividades no âmbito da exposição patente “O Risível Enigma da Vida Normal”.

A primeira acontece a 14 de outubro, entre as 15h00 e as 16h30, e tem como designação “(a)normal”, focando-se na obra “Painter”, de Paul MacCarthy, e procurará colocar os participantes num cenário, cheio de obstáculos, onde o grande desafio será conseguir pintar.


PUB