Frase de taxista dá inquérito

A frase proferida em directo para a televisão, no passado dia 10 de Outubro, durante os protestos por parte de taxistas contra a legislação referente a plataformas com a Uber e a Cabify, levou a inquérito da Procuradoria Geral da República. O responsável foi Jorge Máximo, um taxista que afirmou perante uma câmara que “as leis são como as meninas virgens, são para ser violadas”.

A frase levou a Comissão Para a Cidadania e Igualdade de Género a apresentar queixa ao Ministério Público e a Procuradoria-Geral da República à abertura de um inquérito que teve origem precisamente na participação da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. O caso encontra-se em investigação no Ministério Público do DIAP de Lisboa.

O taxista tentou retratar-se mais tarde. Ao semanário Expresso, Jorge Máximo pediu desculpa e explicou que, na verdade, queria afirmar exactamente o contrário: as “leis são como as meninas virgens, não devem ser violadas”.


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