Número de empresas artesanais nos Açores aumentou 45% em apenas quatro anos

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores destacou ontem, na cidade de Ponta Delgada, o “dinamismo” do artesanato enquanto atividade económica nos Açores, revelando que, “em apenas quatro anos, registou-se um crescimento de 45%” no número de empresas artesanais.

“Atualmente, estão registadas 518 unidades produtivas artesanais nos Açores, quando, em 2012, eram 359”, frisou Sérgio Ávila na abertura do IV Festival de Artesanato dos Açores – PRENDA, que decorre até domingo, no Pavilhão do Mar.

No entender do governante, “este significativo aumento, mais 159 empresas em apenas quatro anos, é revelador da capacidade empreendedora” e de “criação do próprio emprego e de novos postos de trabalho” por parte dos artesãos, aproveitando ainda “novas oportunidades de negócio, potenciadas pelo aumento do fluxo turístico”.

O dinamismo “crescente” desta atividade “foi e é”, afirmou Sérgio Ávila, “acarinhado e incentivado pelo Governo dos Açores”, designadamente “através de diversas ações, projetos e campanhas de promoção do artesanato, enquanto produto de valor turístico e identitário dos Açores”.

“Por outro lado e como medida de apoio à sustentabilidade das empresas artesanais, o Governo Regional criou o Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento do Artesanato, o SIDART”, acrescentou o governante, revelando que, “só no decorrer deste ano e até à data, foram apoiados 130 projetos”, que representam um investimento total de 374 mil euros.

Sérgio Ávila anunciou ainda que o Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA) “vai fazer parte da Rede de Incubadoras de Empresas dos Açores, implementando uma incubadora temática”.

“Pretendemos promover empresas artesanais, de base local, inseridas em planos orientados para as comunidades, ao nível das ilhas, numa perspetiva de favorecer a competitividade e a comercialização de produtos de tradição açoriana de qualidade”, afirmou.

“O artesanato também representa hoje – além da preservação da nossa memória coletiva e cultural enquanto Povo e de uma forma de arte que se inova, valorizando as matérias-primas existentes em cada ilha -, uma cada vez mais atrativa atividade económica”, frisou Sérgio Ávila, salientando ainda o contributo para a fixação das populações e de jovens em todas as ilhas.


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