Empresas açorianas já apresentaram mais de 500 novos projetos de investimento ao Competir+

O Vice-Presidente do Governo salientou ontem em Lisboa, o “clima de confiança” na economia regional manifestado pelos empresários e empresas açorianas que, desde a entrada em vigor há dois anos do Competir+, já apresentaram mais de 500 novos projetos de investimento.

“Foram apresentados, até segunda-feira (6 de março), 501 novos projetos de investimento no âmbito do Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial – Competir+, o que representa um investimento privado de 200 milhões de euros”, revelou Sérgio Ávila.

O Vice-Presidente, que visitou o stand dos Açores no SISAB PORTUGAL 2017 – Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas, acrescentou que 75% deste total de investimento, ou seja, 150 milhões de euros, correspondem a projetos no âmbito do Subsistema de Fomento da Base Económica de Exportação. “Este é um sinal claro de que a economia açoriana, os nossos empresários e as nossas empresas estão a dirigir-se claramente para a produção de bens transacionáveis e de serviços transacionáveis como o turismo”, frisou.

O titular da pasta da Competitividade Empresarial salientou que o Governo dos Açores considera que “a produção e o desenvolvimento de bens transacionáveis com capacidade de exportação é um vetor fundamental da atividade económica”.

Por outro lado, Sérgio Ávila reafirmou a importância para o clima de confiança dos dados relativos ao Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais do último ano, em que os Açores registaram um crescimento em termos de PIB real de dois por cento, significativamente superior ao do país, que foi de 1,4%.

“É o terceiro ano que estamos a crescer sustentavelmente do ponto de vista económico e crescendo de forma cada vez mais progressiva” afirmou, recordando que, após cinco anos de recessão económica, “nos últimos três anos retomamos o crescimento – 0,7% em 2014, 1,7% em 2015 e 2% no ano que terminou”.

“Para que estes dados económicos tenham acontecido, para que este sucesso tenha acontecido e que tem reflexos diretos na criação de riqueza e, particularmente, na criação de emprego e redução do desemprego, muito contribuiu a nossa capacidade de exportação”, salientou Sérgio Ávila.


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