António Costa recusa comentar a actuação do Banco de Portugal
O primeiro-ministro, António Costa, recusou-se hoje a comentar a actuação do Banco de Portugal no dossiê que culminou com a resolução do BES.
“Aquilo que compete ao Governo actual é trabalhar com o senhor governador do Banco de Portugal, como trabalhar com todas as instituições, de uma forma leal e construtiva, como temos feito”, declarou o chefe do executivo.
O primeiro-ministro recordou que Carlos Costa foi nomeado pelo Governo anterior, frisando que o governador do Banco de Portugal tem “um estatuto próprio de inamovibilidade e sujeito à fiscalização própria do sistema de supervisão europeu”.
Em Maio de 2015, António Costa considerou a nomeação de Carlos Costa “um mau sinal” do Governo PSD/CDS “sobre o rigor que deve imperar no funcionamento destas instituições”.
“Devo dizer que, depois do que se tem passado ao longo dos últimos anos, não posso dizer que esteja propriamente surpreendido, mas tenho que dizer que estou profundamente desagradado e acho que é um mau sinal da forma como as nossas instituições estão a funcionar”, disse o então secretário-geral do PS.
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