Sofia Canha foi ao Arco da Calheta reivindicar mais um médico de família
A vice-presidente do PS-Madeira e deputada na Assembleia Legislativa da Madeira, Sofia Canha, foi ao Arco da Calheta reivindicar mais um médico de família no respetivo Centro de Saúde da localidade, bem como denunciar as dificuldades de acesso que os utentes têm para acederem a este Serviço de Saúde.
Em conferência de imprensa, a deputada socialista disse que está em causa sobretudo a acessibilidade da população envelhecida, que precisa de cuidados médicos e que dispõem apenas de um médico de família, que não tem possibilidade de atender toda a população da freguesia. Refira-se que existe a recomendação de um médico de família por cada 1.500 habitantes, contudo neste caso “estamos a falar de cerca de 3.000 pessoas”, lamentou.
Refira-se que o Centro de Saúde do Arco da Calheta fica numa área de difícil acessibilidade para os utentes que não dispõem de transporte próprio e que têm dificuldades de mobilidade, tendo em conta que os meios de transportes públicos não deixam os utentes junto ao Centro de Saúde, que fica a alguns centenas de metros desse local. Há uma grave carência de transporte público no concelho que permita a deslocação daqueles que moram nas zonas limitrofes para as áreas onde se encontram os serviços.
A candidata do PS à Câmara Municipal da Calheta salientou também que, por imposição deste condicionalismo, no que diz respeito às dificuldades de mobilidade e de acessibilidade ao Centro de Saúde, os enfermeiros e o pessoal de Saúde veem-se na obrigação de fazer as deslocações ao domicílio, o que contribui para uma menor rentabilização dos recursos humanos e do seu tempo de trabalho, referindo ainda que o Arco da Calheta é uma das freguesias da Região com mais visitas ao domicílio devido ao difícil acesso dos utentes a este Centro de Saúde.
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