Portugal compra mais de 18 mil armas ligeiras para o Exército

O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, autorizou o procedimento de formação contratual para a aquisição de mais de 18 mil armas ligeiras para o Exército, inscrito na Lei de Programação Militar, na capacidade Proteção e Sobrevivência da Força Terrestre.

Este investimento na modernização do armamento ligeiro será realizado através da Agência de Apoio e Compras da OTAN entre 2017 e 2022, não podendo exceder os 42,828 milhões de euros.

O projeto de renovação do armamento ligeiro é estruturante para o Exército, constituindo a plataforma de tiro que garante múltiplas capacidades da ação deste ramo das Forças Armadas. Esta decisão vai agora permitir concretizar uma necessidade identificada há já vários anos para melhoria dos níveis operacionais.

A atual família de armamento ligeiro encontra-se ao serviço do Exército desde a década de 1960. A aprovação do procedimento dá, assim, início à modernização do equipamento individual dos elementos da componente operacional do sistema de forças.

O projeto agora aprovado prevê a aquisição de 11 000 espingardas automáticas (5,56 mm); 300 espingardas automáticas (7,62 mm); 830 metralhadoras ligeiras; 320 metralhadoras médias; 450 espingardas de precisão; 1700 lança granadas; 380 caçadeiras; 3400 aparelhos de apontaria.

Face à natureza, características e complexidade do procedimento contratual, o processo aquisitivo será realizado através da Agência de Apoio e Compras da OTAN, a agência da NATO especializada em aquisições no âmbito da Defesa.

O Ministro da Defesa Nacional determinou ainda a constituição de uma equipa de missão para negociar os termos e as condições da contratação, tendo delegado no Chefe do Estado-Maior do Exército as competências para outorgar o respetivo contrato, assim como a prática de todos os atos necessários à condução do procedimento.


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