Protocolo entre CMF e Resatlântico valeu cheque solidário ao Centro de Apoio ao Sem-Abrigo

A Câmara Municipal do Funchal e a empresa Resatlântico entregaram um cheque solidário no valor de 4.502,80€ ao CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, na sequência da campanha “Recolha de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos – Por uma Causa Ambiental e Social”, que decorreu entre os dias 1 de junho e 31 de agosto de 2017.

Na campanha de 2017 foram recolhidos 81.869kg de REEE, mais 32.969kg do que em período homologo de 2015. Cada tonelada de REEE recolhida nesta campanha correspondia o um valor de 55 euros, o que perfez a ajuda financeira hoje entregue.

O protocolo assinado entre a CMF e a Resatlântico teve como objetivo promover a sensibilização para a temática da reciclagem de equipamentos eletrónicos e para a importância do correto encaminhamento dos mesmos. Para além do cariz ambiental associado à campanha, sobressaiu a componente de solidariedade social, uma vez que a quantidade de resíduos recolhidos foi, neste caso, convertida pelas entidades envolvidas num apoio financeiro à Delegação da Madeira do CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo.

A Vice-Presidente da CMF, Idalina Perestrelo e Carlos Bexiga, o representante da Resatlântico – Gestão Global de Resíduos, entregaram o cheque esta manhã a Sílvia Ferreira, responsável pela Direção do CASA na Madeira.

Idalina Perestrelo agradeceu a todos os parceiros “por esta conjugação de vontades, que alia duas causas tão importantes, como a ambiental e a social.”

A autarca, que tem o pelouro do Ambiente no Município, recordou que “este é um tipo de resíduos perigosos e que costumam levantar dificuldades de recolha seletiva, porque as pessoas normalmente não sabem o que fazer aos seus monstros elétricos e eletrónicos. A Câmara Municipal do Funchal apelou, por isso, a toda a população para que participasse e entregasse estes resíduos na Estação de Transferência e Triagem de Resíduos Sólidos do Funchal, e o resultado foi mais um sucesso, na linha das campanhas temos vindo a fazer desde 2015. Não temos dúvidas de que o facto de estar em causa uma ajuda solidária a uma instituição de reconhecida mais-valia social foi preponderante para este desfecho. Ficamos todos a ganhar”, concluiu.


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