Mais Porto Santo quer evitar penhoras das contas da autarquia

O Mais Porto Santo votou, na reunião de câmara da passada terça-feira, dia 15, a favor da auscultação de entidades bancárias para a contração de um empréstimo no valor de 1,334 milhões de euros, no sentido de serem regularizadas dívidas a duas entidades credoras que executaram a Câmara Municipal do Porto Santo.

De acordo com José António Castro: “A Câmara Municipal do Porto Santo tem dívidas a credores que têm de ser regularizadas e para fazer face às necessidades imediatas viabilizamos o pedido de empréstimo bancário, porque é premente pagarem-se as obrigações e que a qualquer momento podem implicar a penhora das contas do município, uma vez que duas empresas já executaram a dívida”.

O líder deste movimento de cidadãos, que condena a postura do Partido Socialista a este nível, e acrescenta ainda: As dívidas foram também criadas na gestão do ex-presidente da Câmara do Porto Santo, Filipe Menezes de Oliveira, que não só as negociou, o que lhe era exigido, como também votou contra a sua resolução. Sinceramente, não percebemos como deixou que as coisas chegassem a este ponto, pois a qualquer momento, insistimos, há o perigo das contas serem penhoradas”.

José António Castro lamenta a grave situação financeira do município do Porto Santo, “que são o resultado de gestões danosas do bloco central, tanto do PSD como do PS”, mas acredita que os porto-santenses podem acreditar num futuro melhor, uma vez que a câmara, por sugestão do Mais Porto Santo, vai garantir maior autonomia económica com a Taxa Municipal Turística sobre Dormidas.

Fomos os únicos a defender a introdução desta taxa no nosso manifesto eleitoral, mais nenhum partido o fez, porque sabíamos que é a única forma de começarmos a resolver os problemas de fundo do Porto Santo, mormente o pagamento de dívidas a credores e a fundamental ajuda aos mais necessitados”, aponta. “Com a Taxa Municipal Turística sobre Dormidas vamos garantir mais receitas para o município que permitirão negociar com a banca um empréstimo bancário de montante suficiente que garanta o pagamento integral das dívidas acumuladas”, afirma.

Castro defende que “os problemas não podem continuar a ser empurrados com a barriga e o Mais Porto Santo, sempre de forma humilde e em prol da população, vai, por isso, continuar a lutar para que os porto-santenses tenham melhores condições de vida”.


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