Finlândia abandona rendimento básico universal
A Finlândia foi o primeiro país da Europa a implementar a ideia de um rendimento básico universal, mas a experiência, limitada a dois anos e que abrange dois mil desempregados, vai ser abandonada pelo Governo. Esse rendimento básico consiste em pagar aos desempregados 560 euros por mês, sem quaisquer condições.
A experiência inovadora foi aplaudida internacionalmente, mas os políticos finlandeses mostraram grandes reservas. O projecto-piloto tinha como objectivo reduzir a pobreza e aumentar o emprego, mas a medida foi contestada, com o argumento de que o rendimento mensal sem nenhuma obrigação desencoraja o esforço pessoal para procurar trabalho.
A Finlândia não só abandonou a experiência como aprovou uma reforma dos benefícios sociais. Um novo modelo que exige aos desempregados ter no mínimo 18 horas de trabalho ou formações em três meses. Se se registar incumprimentos, os beneficiários perdem os subsídios.
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