Função Pública continua luta pela via da negociação
O sindicato que representa a Função Pública promete que vai continuar a lutar pelos seus direitos sem recorrer a manifestações violentas.
Nobre dos Santos, secretário-geral do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Função Pública (SINTAP) esteve, hoje, reunido com os associados da delegação regional para debater a actual situação política e as medidas de austeridade que constam no Orçamento do Estado de 2012.
O dirigente sindical referiu que os cortes que aí vem são ainda mais duros para os trabalhadores da administração pública, mas fez questão de salientar que a função pública não pode reagir com manifestações como as que estão a acontecer na Grécia.
“Nós queremos que as manifestações sejam realizadas pelas organizações sindicais porque não defendemos a situação que se passa na Grécia de manifestações inorgânicas em que as pessoas vem para a rua partem tudo sem objectivo nenhum. Nós queremos lutar pela via da negociação com o governo”, assegurou.
O secretário-geral do SINTAP garantiu que os trabalhadores da administração pública não querem o aumento da despesa pública, porque também são contribuintes líquidos do sistema, querem apenas que o Estado cumpra com as suas responsabilidades.
“Defendemos apenas que os dirigentes das várias instituições públicas tomem as medidas de gestão de maneira a que não haja desperdícios e que não cortem a direito nos trabalhadores”.
O dirigente sindical apelou ainda aos trabalhadores para aderirem à greve geral marcada para o dia 24 de Novembro, “os trabalhadores devem manifestar-se na rua, mas devem fazer greve e não ficar em casa, fiquem na rua para que as pessoas possam avaliar o descontentamento existente”, advertiu.
Já, Ricardo de Freitas, coordenador regional do SINTAP lembrou que a Madeira não está imune às medidas de austeridade e que os trabalhadores devem lutar pelos seus direitos.
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